Intestino
O intestino humano é um tubo musculado no qual recebe o quimo (alimento parcialmente digerido do estômago) para que a absorção dos nutrientes possa acontecer e a sobra é transformada em bolo fecal (Martins, 2019). Seu tamanho pode variar bastante, principalmente a porção do duodeno, mas no geral fica entre 4,86m à 9,14m (Usp, 2006; Santoro et al, 2003) apud (Nassif et al, 2009); (Montanari, 2016; Tortora et al, 2017).
A sua divisão transcorre em duas grandes partes: a primeira parte é o delgado, cuja subdivisão pode ser definida em duodeno (local em que ocorre a absorção de nutrientes), jejuno-íleo. E a segunda parte é o grosso, cuja subdivisão sucede em ceco, apêndice cólon ascendente, transverso, descendente, sigmoide e reto (Martinez et al, 2016; Montanari, 2016).
No intestino grosso encontramos as grandes colônias de microrganismos importantes na promoção da saúde, devido ao baixo peristaltismo e ausência de ácidos, bile e secreções necessários para a absorção de nutrientes. As colônias bacterianas desempenham diferentes papeis, entre eles proteção imunológica e contra a invasão de micróbios estranhos (Guarner et al, 2003).
A microbiota intestinal é constituída por bactérias, fungos, vírus, leveduras presentes em todo sistema humano, contribuindo para uma heterogeneidade na flora intestinal. Relatos na literatura consideram mais de 400 espécies de micróbios, predominantemente bactérias, e em torno de 30-40 gêneros de bactérias (Fanaro et al,2003).
No entanto, a formação da flora inicia-se no nascimento do indivíduo e, alguns fatores tem influência direta: como o tipo de parto realizado (normal ou cesária), dieta ofertada ao recém-nascido (leite materno ou fórmula) (Guarner et al, 2003).
Crianças que nasceram de parto normal tem predominância de bactérias Bacteroidetes, Bifidobacterium, Prevotella e Lactobacillus spp provenientes da flora materna, anal ou vaginal. Entretanto crianças que nasceram de parto cesária tem predominância de bactérias presentes na pele da mãe do ambiente (Tomasello et al, 2016).
Os recém nascidos, cuja alimentação seja o leite materno de forma exclusiva, tendem a ter uma microbiota composta principalmente por bactérias dos gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus spp. Enquanto que, os recém nascidos cuja alimentação seja a fórmula infantil, tendem a ter uma microbiota com predominância de grupos de bactérias como coliformes, enterococos e bacteroides (Novak et al, 2001).
Em adultos ocorre uma variação em números e espécies tendo como base a localização no sistema gastrointestinal. No estômago são encontrados principalmente Lactobacillus, Streptococcus, Helicobacter Pylori, Peptostreptococcus e Candida. No duodeno, jejuno e íleo proximal são encontrados principalmente Lactobacillus e Streptococcus. No íleo distal são encontrados Streptococcus, Bacterioidetes, Actinomycinae, Corunebacteria e Clostridium (Tomasello et al, 2016).
De uma maneira geral as bactérias presentes no trato gastrointestinal são responsáveis pela regulação da proliferação de patógenos. As bactérias Lactobacillus e Bifidobactérias são conhecidas pelas suas características fermentativas. A partir dessa fermentação são formados os ácidos graxos de cadeia curta. Enquanto que as bactérias Clostridia,no qual está inclusa o Clostridium, possui como característica estimular o sistema imunológico (Tomasello et al, 2016).
Outras funções exercidas por esses grupos de bactérias são: renovação celular, produção de vitaminas, como a vitamina K e biotina, enzimas, regulação da absorção de nutrientes, maior síntese de compostos úteis para o trofismo da mucosa do cólon (Tomasello et al, 2016).
Intestino x Disbiose
A disbiose é caracterizada pela alteração da colônia microbiana, visto que as bactérias patogênicas passam a estar em maior número quando comparadas as bactérias benéficas (lactobacilos e/ou bifidobactérias), gerando o desequilíbrio e pode causar prejuízos ao hospeiro (Chan et al, 2013).
Estudos mostram que a disbiose pode estar associado com a etiopatogenia de doenças gastrintestinais, inflamatórias, metabólicas, neoplásicas (Passos; Moraes-filho, 2017 apud Oliveira et al, 2020), alergias, doenças hepáticas e diabetes tipo 2 (Tomasello et al, 2016 APUD Oliveira et al, 2020).
No estudo de Larsen et al (2010), realizado com 18 diabéticos (tipo 2) do sexo masculino com idade entre 31 e 78 anos e IMC variando entre 23 e 48, encontraram proporções do filo Firmicutes e classe Clostridia foram significativamente reduzidas no grupo diabético em comparação com o grupo controle. Importante salientar, que o filo Firmicutes faz parte das bactérias benéficas no organismo que auxilia na homeostase do corpo (Asbran, 2019).
Sorice e colaboradores (2019), encontraram evidências, em sua revisão, de que tanto o diabetes, quanto a obesidade pode mudar a microbiota intestinal de forma negativa. Foram encontrados evidencias tanto em estudos realizados em humanos, quanto em animais. Quando comparadas as microbiotas de camundongos obesos e magros, foram encontradas alterações nas microbiotas.
A mudança da microbiota intestinal nessas doenças (diabetes e obesidade) está relacionada, também, com alterações na dieta. Dietas ricas em gorduras açúcares podem aumentar a sensibilidade a insulina (diabetes tipo 2) e ao aumento de peso (obesidade), alterando assim a flora intestinal (Turnbaugh et al, 2009).
No estudo de Mejía- León et al (2014), crianças mexicanas portadoras de diabetes mélittus tipo 1 apresentaram níveis mais altos de Bacteriodetes do que os controles, que apresentaram maiores quantidades Prevotellla.
Soyucen et al, 2013, também encontraram alterações significativa na microbiota de adultos (homens e mulheres) portadores de diabetes méllitus tipo 1. Os resultados mostraram uma colonização por Bifidobacterium menor em pacientes portadores da doença, quando comparados ao grupo controle, enquanto a colonização por Candida albicans e Enterobacteriaceae, exceto Echerichia coli, foi aumentada.
A causa da disbiose está associada a muitos fatores, como estilo de vida, alimentação desequilibrada, estresse. A disbiose também pode estae associada com doenças intestinais como, a síndrome do intestino irritável e doenças inflamatórias intestinais (doença de crohn e colite ulcerativa) (Asbran, 2019).
Podem existir alguns tipos de disbiose intestinal. Uma delas, é a disbiose fermentativa que afeta, principalmente, pacientes com Síndrome do Intestino Irritável, indivíduos submetidos a tratamento com antibióticos e aqueles que reduzem o consumo de carboidratos (dieta FOODMAPS) (Asbran, 2019).
A disbiose de suscetibilidade, está associada a uma intolerância da microbiota intestinal, na qual as causas genéticas desempenham um papel importante e está ligada à Doenças Inflamatórias Intestinais e a outras doenças semelhantes. Nesses casos, ocorre uma diminuição das bactérias probióticas e um aumento das bactérias potencialmente patogênicas, alteração da motilidade do intestino e inflamação intestinal (Asbran, 2019).
Existe também a disbiose fúngica, cuja caracterização ocorre pelo crescimento excessivo de cândida ou outras espécies de fungos na microbiota intestinal, resultante principalmente de uma dieta rica em açúcar e pobre em fibras (Asbran, 2019).
Devido à grande variabilidade de micróbios presente no corpo humano, torna-se muito difícil definir uma microbiota normal. Ainda mais que o mesmo micróbio pode se comportar como patógeno ou comensal, visto que, o seu comportamento está relacionado com os componentes da dieta, meio nutricional, coinfecção ou histórico genético de seu hospedeiro (Diamanti et al, 2016).
No estudo transversal de Gu e colaboradores, foram analisadas fezes de pacientes com covid 19 influenza H1N1 e um grupo controle. Houve uma significativa diminuição na diversidade e abundância da microbiota intestinal de pacientes com a covid-19 e H1N1 quando comparados ao grupo controle.
Um dado surpreendente encontrado pelos autores foi o aumento fora do normal de patógenos oportunistas, como Streptococcus, Rothia, Veillonella, Erysipelatoclostridium e Actinomyces nos pacientes diagnosticados com covid-19. E alguns deles, como o Rothia, pode estar associado com doenças respiratórias como a pneumonia, principalmente em pacientes imunocomprometidos. (Gu et al, 2020).
A suplementação de probióticos, por meio de capsulas ou via alimentação, podem trazer benefícios aos hospedeiros, visto que, os Lactobacillus inibem a proliferação de microrganismos não benéficos e produzem ácidos orgânicos que reduzem o pH intestinal, retardando o crescimento de bactérias patogênicas sensíveis a ácidos, devido à competição com locais de ligação e nutrientes (Asbran, 2019).
Outra medida terapêutica aplicável é a suplementação com pré bióticos, que são substâncias não digeríveis (fibras) que auxiliam no funcionamento do metabolismo das bactérias benéficas no trato gastro intestinal. Além disso, deve ser evitado o consumo em excesso de carboidrato (Asbran, 2019).
Eixo intestino – cérebro
Atualmente sabe-se que o intestino e o cérebro estão diretamente ligados pelo eixo cerebral, uma comunicação direta que ocorre entre o intestino e o sistema nervoso central (SNC) (Rutsch et al, 2020).
Diferentes vias participam dessa comunicação, no entanto na literatura ainda há dúvidas de como essa comunicação acontece efetivamente. Sudo et al (2004), encontraram duas vias envolvidas na comunicação entre cérebro e intestino: a via humoral mediada por citocinas e a via neural.
Outros dados na literatura relacionaram as seguintes vias: sistema nervoso autônomo e entérico, o sistema endócrino, o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), o sistema imunológico e a microbiota e seus metabólito (Rutsch et al, 2020).
Sudo e colaboradores (2004), investigaram a colonização microbiana pós-natal do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) para resposta ao estresse em camundongos. Os resultados evidenciaram que uma experiência estressante pode levar a alterações da motilidade gastrointestinal, secreções e fluxo sanguíneo.
Neste mesmo estudo, a resposta do HPA encontrada nos camundongos livres de germes (LG) foi mais sensível ao estresse de contenção em relação aos camundongos livre de patógenos específicos (LPE).
Em relação a via humoral, a citocina interleucina-1 está relacionada ao aumento da atividade secretora do eixo HPA, e sendo assim, acredita-se que endotoxinas assim como os peptidoglicano são capazes de estimularem as células imunes dentro do intestino, o que poderia influenciar nas partes envolvidas no SNC e na regulação do eixo HPA resposta (Sudo et al, 2004).
O sistema nervoso central (SNC) sofre influências da microbiota intestinal durante o seu desenvolvimento e funcionamento. Os ácidos graxos de cadeia curta, produzidos pelo intestino, são capazes de estimular o sistema nervoso Simpático e a secreção mucosa de serotonina, influenciando a memória e a capacidade de aprendizado (Zorzo, 2017).
A relação do intestino com o cérebro é um assunto relativamente novo na nutrição. Alguns dados na literatura relacionam uma composição ruim da flora com o surgimento de doenças, tanto inflamatórias, quanto neurológicas, como por exemplo o TEA (transtorno do espectro autista). No entanto, deve-se ter cuidado com algumas associações, visto que algumas doenças tem origens complexas e com muitas variantes. Mais estudos precisam ser divulgados para tal associação.
Em conclusão, podemos perceber uma ligação forte entre os dois órgãos e que ambos têm influência na saúde humana. Ao longo da leitura, é possível concluir que hábitos saudáveis auxiliam na manutenção da flora intestinal, que por sua vez contribui para a homeostase corporal.
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Referências
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