Os vírus são descritos na literatura desde o século XVIII, mas as informações que a comunidade científica possui sobre esses seres ainda é pequena, dada a sua complexidade. As infecções virais são frequentes em nossa história — Gripe Espanhola, Gripe A e H1N1 são exemplos —, mas a pandemia do novo coronavírus evidenciou situações já conhecidas dos especialistas sobre os vírus.
Algumas delas precisam ser feitas do ponto de vista farmacológico, devido à responsabilidade pela indicação e administração de medicamentosos. Pensando nisso, separamos 3 situações que devem ser consideradas ao tratar infecções virais. Veja abaixo!
Conheça os agentes causadores
Trabalhar com a farmacologia em qualquer especialidade ou doenças exige conhecer os agentes causadores daquele quadro infeccioso. É importante saber quais mecanismos estão envolvidos, os genes fisiopatológicos e onde, efetivamente, os fármacos vão atuar. Características e particularidades da virologia clínica, no caso de infecções por vírus, são essenciais para a definição da abordagem farmacológica.
O vírus pode ter inúmeras mutações
Os vírus são seres complexos. Apesar de sua estrutura simples, têm alto potencial virulento e a capacidade de sofrer mutações. O coronavírus é um exemplo representativo disso, afinal, já são diversas variantes desde a descoberta do Sars-CoV-2 em dezembro de 2019.
Ter ciência desse potencial de mutação dos vírus é importante para considerar os desafios e protocolos que auxiliam na prevenção, diagnóstico e tratamento dos quadros infecciosos. Também influenciam na seleção dos fármacos que seriam usados para tentar minimizar os efeitos causados pela infecção viral.
O corpo pode reagir ao vírus
O vírus é um parasita intracelular obrigatório, que pode causar situações danosas e bastante perigosas para a pessoa infectada — e mais uma vez o coronavírus ilustra isso, assim como o H1N1. Por outro lado, há aqueles que são autolimitantes e não fazem diferença quando replicados dentro da célula.
Isso acontece devido ao sistema imunológico do indivíduo. Apesar de existirem diversos mecanismos podem combater os vírus, a resposta do organismo aos invasores também é uma abordagem possível em casos de infecções virais.
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