A Terapia Analítico-Comportamental é uma vertente da Psicologia que se baseia nos princípios do Behaviorismo Radical e da Análise Experimental do Comportamento.
Nela o terapeuta investiga o comportamento do paciente diante dos diferentes contextos, define metas e faz intervenções para que o padrão comportamental se torne mais positivo e funcional.
Sempre, é claro, com participação ativa do indivíduo atendido.
E você, já pensou em se qualificar nessa linha, que tem grande aceitação entre os pacientes?
As vantagens da Terapia Analítico-Comportamental
Primeiro, é importante destacar que essa abordagem foca no contexto em que o paciente vive e em seus comportamentos resultantes. Com isso, gerando novos padrões e ferramentas para lidar com as dificuldades.
Alta procura
A Terapia Analítico-Comportamental é uma abordagem alinhada com os desafios contemporâneos enfrentados pelos pacientes, como o estresse diário e a cobrança constante por resultados rápidos para diversos tipos de profissionais.
Por ser tão alinhada com o contexto atual, a vertente tem boa aceitação em ambientes escolares e corporativos.
Interação com a educação
O Behaviorismo Radical foi desenvolvido por Skinner, que também influencia diversas técnicas da Pedagogia.
Por isso, e como já mencionamos acima, essa abordagem facilita a interação do terapeuta com outros profissionais em ambientes educacionais.
Não só isso como também baseia análises de comportamento focadas em aprendizagem, desde pequenas dificuldades até desenvolvimento atípico.
Modelo de trabalho online
A relação entre terapeuta e paciente gera trocas construtivas, com reforço a comportamentos funcionais, incentivo a autorrecompensa e modelagens.
Por isso e outros fatores, essa modalidade de terapia adapta-se facilmente ao ambiente online, uma tendência contemporânea e necessidade em tempos de pandemia e isolamento social.
Eficácia e pesquisa
A modalidade tem eficácia comprovada para diversos transtornos e tratamentos de maior complexidade, como casos de depressão profunda e desenvolvimento atípico, através de estudos empíricos com centenas de publicações par a par nas últimas décadas.
Além disso, o Brasil tem sua própria tradição acadêmica em análise do comportamento desde os anos 60.
Quando o conceito foi trazido pelo professor norte-americano Fred Keller em 1961, os pesquisadores brasileiros logo se interessaram por comprovações em ambiente de consultório, enquanto nos EUA e em outros países a técnica ainda focava em pacientes internados.
Há muita bibliografia nacional para pesquisa, intervenções próprias e familiaridade com a vertente no mercado de trabalho para os psicólogos.
A especialização em Terapia Analítico-Comportamental
Para se tornar um terapeuta analítico-comportamental, o melhor caminho é fazer uma especialização reconhecida pelo MEC, com conteúdos completos sobre essa área.