Residência: Entenda a importância do coordenador, tutor e preceptor

Em uma Residência Multiprofissional ou em Área Profissional da Saúde, você vive a experiência de aprender ainda mais na prática. E o melhor: ter ao lado pessoas mais experientes que poderão contribuir muito para que a jornada de pelo menos dois anos seja de muita troca e muito aprendizado.

Além dos colegas residentes, outros profissionais muito importantes vão caminhar ao seu lado, te preparando para uma melhor atuação no mercado: os tutores, preceptores e coordenadores. Você sabe a diferença entre eles?

A Resolução CNRMS nº 2, de 13 de abril de 2012, estabelece as funções e as competências de cada um deles. Confira a seguir quais são elas e veja o quanto são importantes para o processo de formação do residente.


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Importância do coordenador na Residência

O coordenador de um Programa de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde precisa ter uma experiência de pelo menos 3 anos nas áreas de formação, atenção ou gestão em saúde. Além disso, deve ter formação mínima de mestre.

Garantir a implementação do programa; constituir e promover a qualificação de docentes, tutores e preceptores; promover a articulação do programa com os cursos de graduação e pós-graduação e com outros programas de residência em saúde da instituição (incluindo a médica); e fomentar a participação dos residentes, tutores e preceptores no desenvolvimento de ações e de projetos interinstitucionais em toda a extensão da rede de atenção e gestão do SUS são algumas das suas competências.

Importância do tutor na Residência

O tutor também precisa ter titulação mínima de mestre e experiência profissional de pelo menos 3 anos. Este profissional é responsável pela atividade de orientação acadêmica de preceptores e residentes, estruturada nas modalidades de tutoria de núcleo e tutoria de campo, de preferência.

Há diversas competências previstas pela resolução. Os tutores participam da avaliação de residentes e do Projeto Pedagógico (PP) do programa para aprimorá-lo; e articulam a integração entre residentes e preceptores com seus respectivos pares de outros programas (incluindo residência médica), assim como com estudantes de diferentes níveis de formação profissional na saúde, por exemplo.

Também devem planejar e implementar ações voltadas à qualificação dos serviços e desenvolvimento de novas tecnologias para atenção e gestão em saúde junto aos preceptores, equipe de saúde, docentes e residentes.

Outro exemplo é a implementação de estratégias pedagógicas que integrem saberes e práticas para proporcionar a aquisição das competências previstas no PP. São realizados encontros periódicos, pelo menos uma vez por semana, com preceptores e residentes, contemplando todas as áreas envolvidas no programa.

Importância do preceptor na Residência

O preceptor é o profissional que supervisiona diretamente as atividades práticas feitas pelos residentes nos serviços de saúde onde se desenvolve o programa. É preciso ter formação mínima de especialista e ser vinculado à instituição formadora ou executora.

É necessário, ainda, ser da mesma área profissional do residente sob sua supervisão, exceto no caso de programas, áreas de concentração ou estágios voltados às atividades que podem ser desempenhadas por quaisquer profissionais da saúde habilitados na área de atuação específica, a exemplo de gestão, saúde do trabalhador, vigilância epidemiológica, ambiental ou sanitária.

Ao preceptor compete, por exemplo, identificar problemas e dificuldade de qualificação do residente referente ao desenvolvimento de atividades práticas para proporcionar a aquisição das competências previstas no PP e, em caso de necessidade, encaminhar ao tutor; orientar e avaliar os trabalhos de conclusão, respeitada a exigência mínima de titulação de mestre; e, elaborar com o tutor e outros preceptores as escalas de plantões e de férias.

São outros exemplos de competências facilitar a integração do residente com residentes de outros programas, equipe de saúde, usuários e estudantes de diferentes níveis de formação profissional na saúde que atuam no campo de prática; com suporte do tutor, orientar e acompanhar o desenvolvimento do plano de atividades teórico-práticas e práticas do residente; e ser um orientador de referência para o residente no desempenho das atividades práticas.

Com o que você leu acima, é possível ver que o processo de aprendizagem é bem estruturado na Residência Multiprofissional ou em Área Profissional da Saúde e que você vai poder contar com profissionais experientes, com titulação de pelo menos especialista ou mestre em toda a sua jornada. Dá para antecipar o quanto você vai estar mais preparado quando o programa acabar.

Mais detalhes sobre as funções e competências podem ser lidos na resolução que falamos no começo do texto. E lembre-se: a Sanar tem os melhores preparatórios para você alcançar o seu sonho de se tornar um residente.

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Por Sanar

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