Você – com certeza – já parou para se perguntar:
“O que realmente preciso estudar para Passar na residência dos meus sonhos?”
Claro que a resposta para esta pergunta não é simples, afinal as provas de residência são muito diferentes umas das outras.
Porém olhando várias provas , dá para perceber que muitos assuntos são recorrentes. E para você não precisar olhar centenas de provas e milhares de questões, para descobrir quais os assuntos que mais caem, fizemos isso para você!
E aproveitando, ainda colocamos uma questão comentada de cada assunto para te ajudar a treinar
Lembrando que estes assuntos não estão em ordem específica de cobrança, apenas selecionamos os 10 mais recorrentes.
01- Política nacional da atenção básica – PNAB
ONDE FOI VISTO: UNIFESP, ALBERT EINSTEIN, UFRJ, UPE
Uma das atribuições comuns dos profissionais da atenção básica é:
a) participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da unidade básica de saúde.
b) realizar orientações sobre uso de medicamentos e seus efeitos adversos.
c) participar das ações educativas, atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais e gastrointestinais.
d) executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, dos equipamentos odontológicos e dos utilizados na vacinação.
e) participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades.
Alternativa A: INCORRETA. Atribuição específica do enfermeiro, auxiliar/técnico de enfermagem, médico e TSB não engloba o ACS nem o ASB.
Alternativa B: INCORRETA. Essa ação não consta na PNAB associada a nenhum profissional da atenção básica.
Alternativa C: INCORRETA. Ações relacionadas à equipe de saúde bucal.
Alternativa D: INCORRETA. Essa ação específica não consta na PNAB, mas na prática dentro da unidade de saúde da família, é desenvolvida pelos técnicos auxiliares de enfermagem e ASB e TSB.
Alternativa E: CORRETA. Atribuição comum a todos os profissionais.
02 – Diabetes Mellitus
ONDE FOI VISTO: SESAB, UFRJ, UPE, UFRN
O pé diabético é uma complicação crônica do Diabetes mellitus com grande impacto socioeconômico, tendo como sintoma neuropático positivo:
a) Claudicação intermitente.
b) Ausência de pulso pedioso.
c) Sensação de formigamentos.
d) Palidez à elevação do membro inferior.
Alternativa A: INCORRETA. Uma marcha inconstantemente firme pode estar relacionada à doença vascular periférica ou isquemia no paciente diabético e limitar a capacidade de exercício, principalmente de membros inferiores.
Alternativa B: INCORRETA. A doença arterial obstrutiva periférica tem por sinal a ausência ou redução dos pulsos arteriais periféricos, sobretudo no contexto de fatores de risco para doença aterosclerótica e na presença de claudicação intermitente.
Alternativa C: CORRETA. Sensação de formigamento é um sintoma de neuropatia.
Alternativa D: INCORRETA. A palidez do pé diabético na elevação do membro inferior relaciona-se com isquemia, neuropatia ou ambos.
(DICA: As principais manifestações clínicas de comprometimento somático neuropático diabético são de dormência ou queimação em membros inferiores; formigamento; pontadas; choques; agulhadas em pernas e pés; desconforto ou dor ao toque de lençóis e cobertores e queixas de diminuição ou perda de sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa.)
03 – Imunização
ONDE FOI VISTO: UFRJ, UFRN, UPE, UFU
Existem dois tipos de imunização, ativa e passiva, cada uma com seus subtipos. Sobre os tipos de imunização, analise as afirmações a seguir e marque as corretas
I. Ao adquirir imunidade a uma doença por meio de vacinação, pode-se dizer que é uma forma de imunização ativa.
II. Quando a criança recebe anticorpos maternos que passam pela placenta, pode-se dizer que é uma forma de imunização passiva.
III. Quando se contrai uma doença, como por exemplo, a caxumba, o indivíduo adquire imunidade a ela, pode-se dizer que é uma imunidade passiva.
IV. A imunização passiva é o tipo de imunização que produz uma rápida proteção ao indivíduo e que dura por vários anos e muitas vezes por toda a vida.
Assertiva I: CORRETA. A imunização ativa é quando ocorre a estimulação da produção de anticorpos, através da introdução de antígenos atenuados nos organismos.
Assertiva II: CORRETA. A imunização passiva ocorre quando são administrados anticorpos no organismo, não havendo há produção de células de defesa no organismo, exemplos são os soros antiofídicos e a amamentação que é rica em imunoglobulina da classe IgA.
Assertiva III: INCORRETA. Na patogênese ocorre a imunização ativa, pois o antígeno no organismo irá estimular a produção de anticorpos pelo sistema imune.
Assertiva IV: INCORRETA. A vantagem da imunização passiva é que seu efeito é rápido, pois ocorre a introdução de anticorpos, entretanto, seu efeito é passageiro.
Resposta:
04 – Cálculo de medicamentos
ONDE FOI VISTO: UFRN, ALBERT EINSTEIN, IAUPE
Foi prescrito para um paciente intoxicado por ADT (antidepressivo tricíclico) 1 mEq/kg de peso de Bicarbonato de Sódio. Sabe-se que 1mEq de bicarbonato de Na = 1ml da solução de bicarbonato de Na 8,4%. Sabendo que seu paciente pesa 70 kg, qual será a dose (aproximada) a administrar da solução de bicarbonato a 5%?
a) 90 ml.
b) 118 ml.
c) 179 ml.
d) 240 ml.
Para responder a essa questão, utilizaremos a fórmula para diluição de soluções C1.V1 = C2.V2, onde C = Concentração em g/L e V = Volume da solução (L), além da regra de três simples.
Sabemos que foi prescrito 1 mEq/kg de peso de NaHCO3 e que 1 mEq de NaHCO3 = 1 mL da solução de NaHCO3 8,4%, mas a solução a ser administrada é de NaHCO3 a 5%. Em 100 partes da solução, 8,4 partes são de NaHCO3 (soluto), ou seja, 8,4 g de NaHCO3. Então, ao utilizarmos a regra de três, temos inicialmente os valores das concentrações de BIC a 8,4% e 5% em 1 mL, como veremos abaixo:
Etapa 1:
8,4 g —– 100 mL da solução X g —– 1 mL 100x = 8,4 g X = 8,4g/100 X = 0,084 g
5 g —– 100 mL da solução X g —– 1 mL 100x = 5 g x = 5g/100 x = 0,05 g
2. Agora que já sabemos os valores das concentrações de NaHCO3 a 8,4% (0,084 g) e 5% (0,05 g) em 1 mL e que em 1 mEq de NaHCO3 temos 1 mL da solução de NaHCO3 8,4%, subtende-se que em 1 mL temos 0,084g de NaHCO3, resta saber o volume necessário para administrar uma solução de NaHCO3 a 5%, utilizando assim a regra da diluição de soluções, como veremos abaixo:
Etapa 2:
C1.V1 = C2.V2 0,084g . 1 mL = 0,05 g . V2 V2 = 0,084g . 1 mL/0,05g V2 = 1,68 mL
3. Então, para administrarmos uma solução de NaHCO3 a 5%, necessitaremos de 1,68 mL. Como o paciente tem 70 Kg e foi prescrito 1 mEq/kg de peso de NaHCO3, temos então:
V2 . Peso = 1,68 mL . 70 Kg = 117,6 mL ou ± 118 mL (regra de aproximação de valores numéricos)
4. Portanto, o valor de 118 mL torna o item 2 verdadeiro e os demais falsos.
Resposta: B
05 – Parada Cardiorespiratória
ONDE FOI VISTO: UFP, UFU, UERN, UFJF
Sobre o atendimento na situação de parada cardiorrespiratória, analise as afirmativas.
I. Em suspeita de trauma cervical, a primeira manobra de abertura das vias aéreas que deve ser feita é a elevação do ângulo da mandíbula.
II. Os momentos iniciais pós?ressuscitação cardiopulmonar são essenciais na sobrevida do paciente que sofreu parada cardiorrespiratória.
III. As compressões sobre o esterno devem ter profundidade de, no mínimo, 5 cm e permitir o retorno completo do tórax após cada compressão.
IV. O profissional de saúde que realiza a massagem cardíaca deve estar com os braços semiestendidos e posicionados sobre a vítima formando um ângulo de 90°.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
Assertiva I: CORRETA. Em suspeita de trauma cervical, a primeira manobra de abertura das vias aéreas que deve ser feita é a elevação do ângulo da mandíbula. A via aérea do doente é rapidamente checada, para garantir que esteja permeável (aberta e limpa) e que não existe perigo de obstrução. Em caso de comprometimento da via aérea, esta deve ser aberta, inicialmente por métodos manuais como a elevação do mento ou tração da mandíbula no trauma.
Assertiva II: CORRETA. Os momentos iniciais pós?ressuscitação cardiopulmonar são essenciais na sobrevida do paciente que sofreu parada cardiorrespiratória. É de grande importância organizar uma estratégia sistemática de cuidados (pós-parada) com os seguintes objetivos: a) otimizar a função cardíaca, respiratória, e buscar normalizar a perfusão de órgãos vitais; b) transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com um estruturado sistema de tratamento pós-PCR; c)identificar e tratar síndromes coronarianas (SCAs) e outras causas reversíveis, com medidas como: reabordagem do ABC; verificação do correto funcionamento do acesso venoso, checagem dos SSVV, mantendo PAS menor ou igual a 65 mmHg e PAS maior ou igual à 90 mmHg; instituir hipotermia terapêutica (3234°C) por 12-24h para pacientes com lesão neurológica grave; glicemia <180 mg/dl; realizar cineangiocoronariografia de emergência em pacientes com SCA; encefalopatia para descarte de mal epiléptico convulsivo.
Assertiva III: CORRETA. As Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP e alta qualidade, incluindo: • A recomendação confirmada para a profundidade das compressões torácicas, em adultos é de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm), mas não superior a 2,4 polegadas.
Assertiva IV: INCORRETA. O profissional de saúde que realiza as compressões cardíacas não deve estar com os braços semiestendidos e sim, estendidos, além de posicionados sobre a vítima formando um ângulo de 90°.
Resposta: D
06 – Sondagens
ONDE FOI VISTO: UNIFESP, CEFET, UPE
Para sondagem vesical de alívio são necessários os seguintes materiais, EXCETO:
a) água destilada.
b) gel lubrificante.
c) sonda vesical.
e) campo estéril.
f) solução antisséptica.
O cateterismo vesical de alívio consiste na introdução de um cateter da uretra até á bexiga. É uma técnica asséptica e invasiva. Pode ser prescrito pelo enfermeiro e tem como principal objetivo, o esvaziamento vesical diante de situações agudas de retenção urinária (pós-operatório) ou coleta de exames em casos distintos.
No cateterismo vesical de alívio o cateter é retirado logo após ao procedimento, enquanto que no cateterismo vesical de demora o cateter permanece por até 30 dias, se este se manter íntegro e o circuito que é fechado não for violado.
Alternativa A: INCORRETA. A água destilada é utilizada no cateterismo vesical de demora para inflar o balão da Sonda Foley.
Alternativas B, C, D e E: CORRETAS. Os materiais necessários para a realização do cateterismo vesical de alivio são: pacote de cateterismo vesical (cuba rim; cúpula; campo fenestrado; pinça; gazes); sonda vesical para cateterismo de alívio; luvas estéreis e um par de luvas de procedimento; pacotes de gazes estéreis; almotolia com solução antisséptica estéril; máscara descartável; frasco graduado; lubrificante (xilocaína geleia estéril); material para higiene íntima; biombo.
07 – Doenças respiratórias
ONDE FOI VISTO: SESAB, UFRJ, UPE, UFRN
A ausculta pulmonar consiste em ouvir os sons respiratórios com o diafragma do estetoscópio durante o ciclo respiratório. Estes podem ser fisiológicos ou adventícios. Assinale a alternativa que indica som respiratório fisiológico.
a) Roncos.
b) Estridor.
c) Estertores.
d) Broncovesicular.
Alternativa A: INCORRETA. Os roncos, ruído adventício, são sons contínuos, assim como os sibilos, predominantemente inspiratórios, podendo ser audíveis também na expiração. Sua tonalidade é grave, intenso, semelhante ao ronco observado durante o sono, é modificado pela tosse, corresponde à movimentação de muco e de líquido dentro da luz das vias aéreas (geralmente brônquios de grosso calibre) ou a presença de secreções espessas aderentes às paredes brônquicas com consequente diminuição de seu calibre. Indicam asma brônquica, bronquites, bronciectasias e obstruções localizadas.
Alternativa B: INCORRETA. Estridor é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe ou traqueia, mais percebido na fase inspiratória, que pode ser ouvido muito bem a certa distância do paciente. Podem ser decorrentes de laringite, edema de glote, corpos estranhos e estenose de traqueia.
Alternativa C: INCORRETA. As crepitações ou estertores são sons descontínuos, apresentadas de forma curta e explosiva, usualmente associadas com desordens cardiopulmonares. Popularmente são reproduzidas de uma forma didática como o som resultante do roçar de fios de cabelo. São gerados, durante a inspiração, pela abertura súbita de pequenas vias aéreas até então fechadas e, na expiração, pelo fechamento das mesmas. Cada crepitação resulta da abertura e fechamento de uma única via e pode ser motivada pelo aumento na retração, pelo edema e pela inflamação do tecido pulmonar. Podem ser classificados em crepitantes (finos) ou bolhosos (grossos) ou ainda de alto timbre e baixo timbre, ou ainda classificados em crepitações inspiratórias precoces e tardias.
Alternativa D: CORRETA. Os sons bronquiais podem ser auscultados em uma ventilação normal na região da via aérea superior, entre a cavidade nasal e o brônquio principal. Quando estes sons são ouvidos fora das áreas traqueobronquiais, traduz infiltrações no parênquima pulmonar porque os tecidos consolidados funcionam como melhores condutores de som (devido sua maior densidade) do que os tecidos normais. O som broncovesicular corresponde à combinação dos mecanismos de origem dos sons bronquial e vesicular. Em indivíduos sadios, representa a combinação de sons transmitidos até o local de ausculta com origem em diferentes fontes. Na doença, o som broncovesicular é decorrente de alteração parcial da filtração do som; pode resultar de consolidação não homogênea, que produz sons com características intermediárias entre o bronquial e o vesicular.
08 – Métodos contraceptivos
ONDE FOI VISTO: SESAB, USP, UERJ
A adolescente M.I.L. procura o enfermeiro no ambulatório do IFRS para sanar dúvidas sobre métodos contraceptivos. Refere que há dois meses iniciou atividade sexual e está usando, como método contraceptivo, a mesma pílula que o ginecologista receitou para sua melhor amiga. Quer maiores orientações sobre o método em questão e sobre como evitar a gravidez. Diante desta situação, qual a orientação está INCORRETA:
a) Utilizar, junto com a anticoncepção oral, preservativo feminino e/ou incentivar seu parceiro a usar preservativo masculino nas Relações sexuais no intuito de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS.
b) Sendo o anticoncepcional oral o método contraceptivo de escolha da adolescente, referenciá–la ao ginecologista para que o mesmo possa prescrever a pílula mais indicada.
c) Continuar tomando a pílula e, caso ocorram efeitos colaterais como aumento de peso e náuseas, procurar o ginecologista.
d) Conversar sobre outros métodos contraceptivos, atividade sexual, cuidados com a saúde em geral, buscando estabelecer vínculo com a adolescente.
e) Esclarecer dúvidas sobre como evitar uma gravidez indesejada.
Alternativa A: CORRETA. O uso do preservativo (masculino ou feminino) faz-se indispensável em qualquer relação sexual, inclusive na adolescência. M.I.L iniciou sua vida sexual recentemente, portanto, além da prevenção da gravidez indesejada, deve ser orientada, concomitantemente, sobre a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Alternativa B: CORRETA. É comum entre as adolescentes a escolha do método contraceptivo, segundo a orientação das amigas da mesma faixa etária. Entretanto, o profissional de saúde deve desestimular essa prática e encaminhar a adolescente para a consulta com o ginecologista, para que, dessa forma, o método adequado às suas características de saúde e à sua rotina seja prescrito.
Alternativa C: INCORRETA. A adolescente em questão deve ser imediatamente encaminhada ao ginecologista, pois a pílula em uso não foi prescrita de acordo com seu perfil de saúde.
Alternativa D: CORRETA. As orientações e atividades educativas são os principais objetivos do planejamento familiar, pois, dessa forma, há o estabelecimento do vínculo com o profissional de saúde.
Alternativa E: CORRETA. Um dos focos do programa de planejamento familiar é a prevenção da gravidez indesejada pela mulher.
09 – Novo código de ética da enfermagem
ONDE FOI VISTO: UERJ, UNIFESP, UFF, ALBERT EINSTEIN
Assinale a alternativa correta:
a) É permitida em todos os casos a qualquer profissional de enfermagem, a função de auxiliar de cirurgia;
b) Prescrever medicamentos e praticar atos cirúrgicos são proibições contidas no código de ética do Coren/MG;
c) Mesmo em casos de risco de vida, é vedado ao profissional de enfermagem efetuar a prática de auxiliar de cirurgia;
d)Aos coordenadores chefes de enfermagem, cabe apenas avaliar a qualidade dos produtos fornecidos e processados para a saúde.
Alternativa A: INCORRETA. Conforme a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 280/2003, Art. 1º, “É vedado a qualquer profissional de Enfermagem a função de Auxiliar em Cirurgia […] Portanto, é vedado ao profissional de enfermagem auxiliar procedimentos cirúrgicos em substituição ao cirurgião auxiliar”.
Alternativa B: CORRETA. A questão quando afirma “código de ética do Coren/MG” se refere ao CEPE, ou seja, não existe um código de ética exclusivo de Minas Gerais. De acordo com o CEPE, Capítulo I, Seção I, Art. 31, é proibido ao profissional de enfermagem “Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e sem situação de emergência”.
Alternativa C: INCORRETA. O profissional de enfermagem só poderá auxiliar procedimentos cirúrgicos, de acordo com a Resolução COFEN 280/2003, Art. 1º, Parágrafo único, “Somente poderá haver exceção em situações de urgência, na qual haja iminente risco de vida, não podendo tal exceção aplicar-se a situações previsíveis e rotineiras”.
Alternativa D: INCORRETA. Segundo a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material Esterilizado (SOBECC), o coordenador de enfermagem do centro cirúrgico exerce atividades técnico-administrativas, assistenciais e de administração de pessoal. São exemplos de algumas atividades: participar da elaboração de normas, rotinas e procedimentos do setor; elaborar escalas mensais e diárias de atividades dos funcionários; realizar planejamento estratégico de enfermagem; desenvolver a sistematização de assistência de enfermagem perioperatória (SAEP) com o paciente e sua família entre outras funções.
10 – Segurança do Paciente
ONDE FOI VISTO: UFRJ, UFRN, UFU, UPE
Considerando as definições adotadas no Programa Nacional de Segurança do Paciente, analise as afirmativas a seguir:
I. O evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente é definido como evento adverso. II. Segurança do Paciente diz respeito à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.
III. A gestão de risco é definida como a cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
É necessário que o candidato fique atento aos termos: adverso – nos remete a algo que traz prejuízo; gestão de risco – algo amplo, que engloba muitos aspectos além da segurança.
Alternativa A: INCORRETA. A afirmativa I trata-se do conceito de incidente. Evento adverso é o incidente que resulta em dano ao paciente;
Alternativa B: CORRETA. O conceito de segurança do paciente está correto.
Alternativa C: INCORRETA. Gestão de risco é a aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional.
Alternativa D: INCORRETA. A afirmativa I está incorreta.
Alternativa E: INCORRETA. A afirmativa III está incorreta.