Metodologia Científica é vista por muitos alunos como uma disciplina difícil, densa e, por vezes, chata. Contudo, para ter um melhor desempenho em toda vida acadêmica, é necessário que os estudantes dominem todas as competências e habilidades que estão ligadas a observação de um problema, interpretação de conceitos e produção de textos.
“Metodologia são passos. O conhecimento para ser feito precisa de uma ordem e a metodologia te dá essa ordem, fazendo com que você consiga chegar ao fim de uma forma mais organizada. O objetivo da metodologia é a organização do pensamento científico. É um instrumento que vai te ajudar a ficar mais organizado dentro do processo”, explica Carina Oliveira, fisioterapeuta especializada em dermatofuncional.
Podemos descrever a metodologia como uma série de procedimentos realizados para desenvolver uma pesquisa que visa responder uma pergunta de investigação. Vale destacar que a disciplina é responsável por produzir ciência e ainda acompanhar o seu modelo de tratamento.
De acordo com Luciana Bilitário, coordenadora do curso de Fisioterapia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, a “metodologia científica deve ser um conteúdo muito prazeroso. Você vai aplicar não só na graduação, mas também em sua pós-graduação. E na prática clínica, pois é onde você aprende a escolher uma técnica, um artigo para validar o que você faz.”
Ainda segundo ela, os estudantes devem ter a consciência de que os conhecimentos serão úteis durante toda vida profissional. Por isso, complementa a professora, “a metodologia deve ser tratada como um conteúdo mais simples, prático, viável. É preciso tirar esse estigma do TCC aterrorizante e entrar nesse ambiente mais favorável, mais leve. É um instrumento que vai te servir para a vida inteira”.
Visto isso, observamos que é de fundamental importância para o fisioterapeuta compreender bem o método científico e saber utilizar todas as suas ferramentas para seu desenvolvimento acadêmico e profissional, como destaca Érika Pedreira, fisioterapeuta especialista em reabilitação neurofuncional.
“Hoje nós temos as práticas baseadas em evidências, então a gente precisa entender o que é um estudo científico para sabermos o que podemos aplicar com nossos pacientes na prática clínica. E se você não entender a metodologia de um artigo que esteja lendo, você não vai entender o que aquele artigo está trazendo de conclusão”, conclui.