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Dor lombar é um sintoma muito frequente na prática clínica. A dor lombar constitui uma causa frequente de morbidade e incapacidade.
Os exames complementares de imagem, particularmente a ressonância magnética (RM) têm papel extremamente importante sobretudo quando bem indicada.
A ressonância magnética têm indicação naquelas lombalgias e ciatalgias agudas que tenham evolução atípica e nas de evolução insatisfatória, cuja causa não foi determinada após seis semanas de tratamento clínico. A ressonância magnética é método multiplanar que não utiliza radiação ionizante e com amplo campo de visão. Permite boa avaliação dos desarranjos discais e das alterações degenerativas. É particularmente útil na análise do conteúdo do canal vertebral, incluindo cone medular, raízes da cauda eqüina e medula óssea.
Devemos lançar mão da RM quando tivermos um dos sinais de alarme.
Sinais de alerta
– Sinais ou sintomas apresentados pelo paciente que possam ser devidos a outras enfermidades sistêmicas que não à lombalgia aguda mecânica.
Suspeita de tumor ou Infecção:
idade acima de 50 ou abaixo de 20; história de câncer; sintomas como febre, calafrios, perda de peso, sem outra explicação convincente; Infecção bacteriana recente, dependentes químicos, imunossuprimidos; dor com piora noturna; dor com piora em decúbito dorsal.
De fratura: trauma maior; trauma menor em idosos ou osteoporóticos.
De síndrome de cauda eqüina: anestesia em sela; disfunção de bexiga; déficit neurológico progressivo ou grave em membros inferiores.
Diagnóstico diferencial das lombalgias