Ser aprovado na residência é ter um sonho realizado!
Depois de tanto tempo dedicado aos estudos, a conquista da aprovação abre os caminhos para um novo ciclo que se inicia – o de residente em fisioterapia.
A rotina de 60h semanais e suas consequentes atividades práticas e teóricas envolvidas nas responsabilidades do residente devem ser muito bem administradas a fim de possibilitar o maior aproveitamento possível.
E se na graduação existiam os professores, na residência temos os supervisores, para mediar o aprofundamento de conhecimento ao longo desses dois anos e também, é claro, avaliar o desenvolvimento de seus residentes.
E como será essa avaliação dos supervisores? O que eles esperam?
É bom saber para já ir se preparando, não é mesmo?
Pensando nisso, eu conversei com Livia Aguiar (@liupereira), Pós-Graduada em Reabilitação Neurofuncional, Fisioterapeuta assistencial ( Unidade de AVC), preceptora de estágio na Universidade Católica do Salvador e preceptora do Programa de Residência Neurofuncional no Hospital Geral Roberto Santos a 3 anos, aproximadamente.
Livia sanou curiosidades e ainda deixou uma dica!
Confira a entrevista!
Qual o programa de residência você faz parte, sua função e há quanto tempo executa?
Sou preceptora no programa de residência em Reabilitação Neurofuncional, há aproximadamente 3 anos. Nossa função é orientar, direcionar os atendimentos e pesquisas realizadas pelos nossos residentes.
Você foi residente? Se sim, como foi? Se não, gostaria de ter feito residência?
Não fui residente, porém gostaria sim de ter a oportunidade de vivenciar esta experiência, acredito ser um momento único, onde os residentes conseguem colocar em prática tudo o que se é ensinado na teoria.
Como é fazer parte de um programa de residência? O que um supervisor espera de um residente?
Fazer parte do programa é o momento em que nós preceptores conseguimos trocar conhecimento com nossos residentes e estimular a busca por conhecimento. Portanto, nós esperamos que os residentes sejam proativos, curiosos, questionadores, características muito importantes para um bom desempenho na residência.
Como funciona o processo de avaliação de um residente?
Avaliamos nossos residentes em diversos quesitos, entre eles pontualidade, proatividade, relacionamento com a equipe multidisciplinar, conhecimento teórico, raciocínio clínico entre outros quesitos.
Houve casos de reprovação na residência?
Nunca precisei reprovar nenhum dos nossos residentes, nem soube de casos, isso não significa que não pode acontecer. Displicência, atrasos constantes, não conseguir um bom relacionamento com os demais membros da equipe são características vistas como negativas, levando sim a uma possível reprovação.
Tem alguma dica para quem pretende se tornar residente?
Deixo como dica para os candidatos… estude, estude, estude… no programa da residência vocês serão cobrados sim, não só do preceptor, mas por toda a equipe, eles vão esperar conhecimento, atitude e segurança quando se fala em atendimento dos pacientes. Digo que será um momento único na vida pessoal e profissional.
Pelo visto, depois de ser aprovado na residência as demandas com os estudos intensificam-se! Pois os supervisores estão com todo gás para conferir a bagagem de seus residentes e multiplicar conhecimento.
Se liga na dica da supervisora e se joga nos estudos!
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