Não à toa a residência é o sonho de muitos profissionais de saúde. Ela é uma especialização que permite um contato muito próximo com a prática e impulsiona a carreira. Então, é fundamental fazer uma escolha acertada que combine com os seus objetivos. Hoje, vamos mostrar o diário de uma residente de Enfermagem. Confira!
Se você não vê a hora de estar com a mão na massa, precisa conhecer a história de Verônica Santana, residente de Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador.
Ela mostra que optou por uma área alinhada aos seus anseios profissionais e que está muito satisfeita com a escolha feita. Ou seja, obstetrícia é a praia dela!
É bom lembrar que como outras residências para profissionais de saúde, esta também dura dois anos e tem carga horária de 60 horas semanais. A dedicação precisa ser exclusiva, ok?
Atualmente, o residente recebe uma bolsa no valor de R$ 3.330,43, mas este valor vai mudar em breve. Ainda não está sabendo?
ATENÇÃO: Bolsa para residentes aumenta e novo valor já vigora em janeiro de 2022
Se você também quer ter um dia a dia profissional que faça sentido na sua vida, não perca tempo, confira aqui o que a residente Verônica tem a dizer!
Dário de uma residente de Enfermagem: a rotina em Enfermagem Obstétrica
Verônica já está no segundo ano de residência. Ou seja, é uma R2. A rotina começa cedo para ela. Às 7h inicia seu plantão que, neste dia, será de 24 horas.
Como tem o campo rotativo, vai passando por várias maternidades da capital baiana e de algumas unidades básicas de saúde para poder viver todo o contexto de parto, pré-natal, puerpério, cuidados ao recém-nascido. Tudo isso, conta, está no escopo da sua prática.
No dia da gravação, Verônica estava no Centro de Parto Normal. Ela chega, troca de roupa e inicia o plantão. Relata que o dia começou tranquilo, com atendimentos a duas mães com bebês que haviam nascido na noite anterior.
“A gente faz uma avaliação delas durante o dia até o momento da alta e estamos esperando para ver se chega alguma gestante ou parturiente, já para parir. Hoje pela tarde temos quatro consultas de perfil marcadas e o que mais ocorrer” diz.
A consulta de perfil é uma avaliação. Afinal, em se tratando de uma casa de parto, é feita uma avaliação das pacientes para saber se elas preenchem os critérios para poder parir no local, que só faz parto de baixo risco.
Mas, essa é apenas uma das realidades vivenciadas por Verônica como residente. Ela conta que vê o escopo da grande maioria das realidades de parto e puerpério em Salvador. O dia a dia pelas maternidades da capital é rotina para ela.
Residência em Enfermagem 2022: tudo que você precisa saber
“Aqui no Centro de Parto normal tenho contato com uma realidade menos hospitalocêntrica dos partos. A gente não atende demanda de alto risco, nem cesárea – somente parto normal de baixo risco. Então, se a gente tem qualquer complicação que não consiga lidar aqui, essa gestante é encaminhada para uma maternidade de referência”, explica.
Ela conta, também, que a realidade vivenciada ali é muito diferente do que se vê em uma maternidade “onde é preciso estar preparada para tudo”.
Se Verônica está gostando da experiência?
Está AMANDO!
“A vivência é sensacional. E na residência a gente tem essa oportunidade de fazer prática em todas essas realidades. É uma experiência incrível!”, destaca.
Voltando ao dia compartilhado com a gente no vídeo a seguir, Verônica realizou, entre outras atividades: monitoramento dos batimentos cardíacos fetal, preenchimento de receituários, consultas de perfil e acompanhamento de uma paciente para maternidade de referência em virtude de complicações durante o parto.
A nossa entrevistada também diz que o dia de um residente não é tão diferente do dia a dia de um profissional de Saúde.
Ela também deixa um recado para você: “A gente está aqui como aprendiz, como uma pessoa que está se especializando, mas somos profissionais formados e isso tem um peso e exige uma autonomia”, defende.
Entre as dicas que ela dá para aproveitar da melhor forma possível o tempo na residência, destaca: “assuma, faça visitas aos pacientes, assuma aquela unidade como se fosse um trabalhador daquele lugar”.
Ela também fala para lembrarmos que os profissionais que aceitam os residentes e abraçam a especialização dão autonomia para trabalhar dessa forma. Isso, claro, só enriquece a experiência de qualquer residente.
E não é exatamente isso que você está buscando? Então, nada melhor do que colocar a mão na massa para aprender.
“Como vocês podem ver, no plantão tivemos parto, consulta, intercorrência, Então, foi um plantão corrido e isso para mim significa aprendizado. E isso você só consegue ver na residência, uma especialização comum não vai te proporcionar esse tipo de vivência”, conclui.
Residência em Enfermagem Obstétrica
A Residência em Enfermagem Obstétrica é uma especialização que lida com parto e demandas relacionadas a esse momento, com foco na saúde e na atenção integral à saúde da gestante e do bebê.
A partir dessa vivência, o residente irá se capacitar para avaliar e acompanhar criticamente a situação de cada paciente.
O profissional de enfermagem obstétrica acompanha e cuida da gestante antes, durante e após o parto, garantindo que mães e bebês sejam bem assistidos em toda a etapa.
Se você tem interesse por essa área, não deixe de ler também: Enfermagem Obstétrica: Residência, Áreas de Atuação, Remuneração e mais!
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