Dominar gramática, interpretação de textos e redação é fundamental para se garantir em qualquer concurso público.
Por isso, a prova de português não deve ser subestimada por quem acha que já domina a língua. É um estudo que demanda tempo, atenção e disposição.
Veja a seguir alguns dos problemas mais enfrentados por concurseiros em provas de português:
- Interpretação das questões
Muita gente não tem paciência para absorver os textos, ou fica tão preocupado com o tempo que perde a concentração na leitura.
#Dica: No caso de um enunciado, marque os verbos de comando – aqueles que distinguem a ação esperada do candidato, tais como “justifique”, “indique”, “comente”. Também vale reler com calma o que está proposto para garantir que você compreendeu bem
- A famosa crase
Tema que confunde muita gente, a fusão do artigo feminino “a” com a preposição “a” tem regras específicas de emprego.
#Dica: Você está seguro de que não tem dúvidas sobre o uso da crase? Faça uma revisão sobre o tema, com atenção especial para os casos optativos, isto é, aqueles em que a crase pode ou não ser usada.
- Ortografia
Dependendo da banca, deslizes de ortografia podem eliminar um candidato. É um erro clássico, que revela um candidato que não lê ou que não se preocupa com o que lê.
#Dica: Cultivar o hábito de ler jornais, revistas, livros e sites ajuda a diminuir os erros. Isso vale também para melhorar a redação.
- Pronomes
Tema recorrente em provas, questões sobre pronomes frequentemente aparecem como “pegadinhas”. O concurseiro precisa tomar cuidado para não confundir as regras sobre colocação de pronomes oblíquos átonos, como “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o” e “a”.
#Dica: Na língua falada, frequentemente ouvimos e falamos frases como “Me entregaram uma carta” ou “Você viu ela?”, que são incorretas segundo a norma culta. Para não se confundir na hora de escrever, é bom voltar aos livros e estudar com atenção as diferenças no uso de cada pronome.
- O famoso Onde X Aonde
Mais uma vez, a influência do português falado pode atrapalhar o concurseiro. Apesar de muita gente empregar “onde” e “aonde” indistintamente na língua oral, o mesmo não vale para a escrita, o que gera muitos erros em provas.
#Dica: “Onde” é empregado para ideia de algo fixo, que não tem movimento, como em “Onde você mora?”. Já “aonde” acompanha verbos que dão ideia de movimento, de mudança, como em “Aonde você foi?”. Para não fazer feio, o concurseiro precisa gravar essa distinção básica.
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