As interações medicamentosas podem ocorrer entre medicamentos ou entre um medicamento e um nutriente e, por muitas vezes ocorrer de uma forma sutil, acaba sendo negligenciada até mesmo pelo próprio farmacêutico.
Contudo, esse não é um ponto que deveria passar despercebido. Sabemos que é muito difícil, talvez até mesmo humanamente inviável, que um profissional consiga lembrar de todas as interações que um determinado medicamento pode apresentar.
Mas é necessário encontrar mecanismos e formas de avaliar e lidar com situações que possam causar interações de medicamento. E, para te ajudar na prática, vamos te dar algumas dicas e repassar pontos importantes na hora de avaliar um medicamento.
Dicas para avaliar interações medicamentosas
Uma das dicas mais importantes para você farmacêutico é entender que é preciso saber onde, quando e como buscar informação. Isso é essencial para sua atividade.
E há diversas fontes de informação (online e offline), como o medscape e o uptodate, que você pode buscar quais as interações que mais acontecem e, inclusive, como agir em relação a elas.
Por isso, busque ter bases de dados confiáveis que possam te trazer informações para serem utilizadas no acompanhamento e dia a dia da clínica. Avaliando sempre a confiabilidade da informação, ou seja, se a fonte é de fato verídica e está atualizada.
Lembrando que essa dica vale para diversos tópicos, não apenas para a interação medicamentosa.
Mas, para além de buscar a informação acerca da existência ou não de uma interação, é necessário avaliar a gravidade da interação.
Na prática você vai observar que alguns medicamentos, apesar de gerarem uma interação, tem um risco muito baixo, que talvez não demande um acompanhamento mais profundo. Ao passo que outras interações podem ser danosas ao paciente, como em casos de potencialização de um medicamento.
No que diz respeito a interação medicamento-nutriente, também é preciso estar atento a via de utilização.
Então, ao oferecer um medicamento via oral, por exemplo, deve-se avaliar se a sua absorção não vai ser reduzida se o paciente tiver se alimentado a pouco tempo, como é o caso de medicamentos que precisam ser tomados em jejum.
Outro ponto visto na prática e que demanda avaliação é a interação de anticoagulantes com a vitamina k, que evita que o paciente tenha a ação dentro da cascata de coagulação, o que favorece um evento de sangramento.
Muitas vezes na prática os eventos decorridos de uma interação não vão aparecer, mas isso não faz com que eles deixem de ser um risco para o paciente.
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