Princípios da Bioética: fique por dentro!

Princípios da Bioética: fique por dentro!
Princípios da Bioética: fique por dentro!

Estudantes e profissionais da Saúde precisam estar em dia com vários conteúdos para se dar bem em provas de concursos e residências. Aqui vamos falar de um dos assuntos recorrentes em exames de todas as especialidades. Veja aqui os princípios da Bioética: fique por dentro e entenda por que o tema é também relevante para a prática no mercado de trabalho.

A Bioética, como o próprio nome diz, é a ética da vida. Portanto, questões de provas também relacionam a bioética com pesquisas que envolvem seres humanos, a exemplo de condições de eutanásia, aborto e clonagem.  

A seguir, saiba mais sobre esse conceito!

Bioética: o que você precisa saber

A Bioética é uma ciência transversal que estuda o nosso comportamento ético em relação à vida. Sendo assim, esse é um tema que tem tudo a ver com a rotina do profissional de Saúde – seja você enfermeiro, farmacêutico, psicólogo, nutricionista e por aí vai.

Por se tratar de um entendimento tão necessário à prática em Saúde, esse assunto costuma ser cobrado em provas de concursos e residências Brasil afora.

A seguir, vamos saber mais sobre os princípios da bioética, termo que pode ser compreendido como o “estudo sistemático de caráter multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da saúde, na medida em que esta conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais”.

É bom saber que o surgimento da bioética aconteceu em meio ao contexto da 2ª Guerra Mundial quando o homem foi estimulado a uma profunda reflexão para estabelecer limites entre ética e comportamento.

A Bioética, como podemos imaginar, é um desdobramento da ética geral. Portanto, ela aplica conceitos da ética no universo da saúde.

A seguir, vamos conhecer os princípios que norteiam a bioética!

Princípios da Bioética: entenda

A Bioética se sustenta em quatro princípios, que devem nortear discussões, decisões, procedimentos e ações na esfera dos cuidados da saúde. A seguir vamos abordar esses princípios, destacando pontos importantes para melhor compreensão de cada um deles.

Beneficência

  • Esse princípio relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, de fazer ou promover o bem a favor de seus interesses.
  • Reconhece o valor moral do outro, levando-se em conta que maximizando o bem do outro, possivelmente pode-se reduzir o mal.
  • Neste princípio, o profissional se compromete em avaliar os riscos e os benefícios potenciais (individuais e coletivos).
  • Busca o máximo de benefícios, reduzindo ao mínimos dados e riscos.

Não-maleficência

  • Implica no dever de se abster de fazer qualquer mal para os clientes, de não causar danos ou colocá-los em risco.
  • O profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis.
  • É universalmente consagrado através do aforismo hipocrático primum non nocere (primeiro não prejudicar), cuja finalidade é reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnósticas e terapêuticas no ser humano.

Autonomia

  • As pessoas têm liberdade de decisão sobre sua vida.
  • Autonomia diz respeito à autodeterminação ou autogoverno.
  • Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada.
  • Cabe aos profissionais da saúde oferecer as informações técnicas necessárias para orientar as decisões do cliente, sem utilização de formas de influência ou manipulação, para que possa participar das decisões sobre o cuidado e a assistência à sua saúde.

Justiça ou equidade

  • O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a equidade, que pode ser compreendida como obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de forma a dar a cada um o que lhe é devido.
  • Os recursos devem ser equilibradamente distribuídos, com o objetivo de alcançar, com melhor eficácia, o maior número de pessoas assistidas.

Gostou desse conteúdo? Aproveite e assista ao vídeo com a professora Natale Souza, mestre em Saúde Coletiva.

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Por Sanar

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