Residência veterinária x processo seletivo | Colunista

Antes mesmo de despertar a vontade de ingressar na residência veterinária, procurei saber primeiramente sobre o processo seletivo. Sim, não é simplesmente querer fazer uma residência e pronto. Diferente de outras formas para se especializar, ela exige um pouco mais do seu esforço. Você precisará estudar um pouquinho fora do “normal”, investir tempo, às vezes, dinheiro.

O processo seletivo começa quando você decide fazer, eu não estou louca, não. Exatamente o que está lendo, tudo depende do “querer fazer”. Comece pesquisando os editais, na maioria apresentam exatamente como irá acontecer o processo.

“Mas Lari, não sei nem por onde começar”.

Então vamos lá para a lista das principais faculdades que tem residência veterinária. Escolha a instituição e veja se alguma é do seu interesse.

Escolheu? Agora aqui vão as dicas do processo seletivo, os dados têm nos editais, mas os processos são basicamente o mesmo padrão, Prova Objetiva e Prova Prática e/ou Análise de Currículo.

A primeira fase é uma Prova Objetiva, sim, você não vai se livrar daquele frio na barriga de ter que sentar para fazer uma prova, ficar horas sentado lendo perguntas, nas quais irão mudar seu futuro.

Não se assuste muitas instituições disponibilizam um conteúdo programático para guiar os estudos. Existem diversos tipos de questões desde matemática (exatamente, não dá para fugir dela) e português, até SUS e conteúdo específico para a área que irá prestar.

 No edital de 2021 da UNESP, por exemplo, as questões sobre saúde pública são 15 questões aproximadamente e de conhecimentos gerais (português, matemática e conteúdo de veterinária) são 35 perguntas.

A segunda fase, dependerá do resultado da primeira, normalmente é a Análise de Currículo, porém algumas instituições optam por colocar Prova Prática também. Prova prática até vai né, mas o que é isso de “análise de currículo”?

 É exatamente tudo que você fez durante a graduação, que pode agregar a seu conhecimento durante seu período de residente. Lembra, lá no início, que eu disse que começa no “querer fazer”?

Então, a partir do momento em que foi decidido o caminho de residente, deve-se colocar a mão na massa, invista em sua vida acadêmica. A análise de currículo, verifica desde estágios e eventos que você participou até os artigos que foram publicados durante a graduação. Cada instituição possui uma lista de pontuações e atribuições. Não esqueça, é uma entrevista de emprego, haverá questionamentos sobre seu currículo, não minta.

Sou só uma estudante com sonho de fazer residência na área de Clinica de grandes animais, procurei muito sobre as Unidades que eu pretendo prestar. Nunca é tarde para se preparar, tomei minha decisão no quinto período, nem meio a pandemia da Covid-19, desde então busco cada dia mais acrescer meu conhecimento.

O processo seletivo nem é tão assustador quanto uma prova pratica de anatomia veterinária né?

Bons estudos!

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Por Sanar

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