Como forma de se destacar na Saúde, muitos recorrem à especialização. Se você é farmacêutico e quer impulsionar sua carreira, cheguei mais! Hoje vamos falar sobre Gestão Farmacêutica: Pós-Graduação, Áreas de Atuação, Remuneração e mais!
Não é novidade que a Farmácia é uma área bem ampla, com várias possibilidades para quem se forma. Por isso mesmo, é muito comum muitos já pensarem na especialização ainda na graduação.
Seja você profissional ou estudante, é bom pesquisar bem para escolher algo que combine com você. Afinal, além do tempo dedicado, é preciso investimento financeiro.
Pensando nisso, vamos abordar a seguir tudo o que você precisa saber sobre uma das áreas queridinhas dos farmacêuticos.
Acompanhe!
Breve panorama sobre a Gestão Farmacêutica
Com a Constituição Federal de 1988, que estabelece a saúde como um direito social, a Assistência Farmacêutica passou a integrar o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Gestão em Farmácia, por sua vez, está associada a esse entendimento. Afinal, a Assistência Farmacêutica trata do compromisso em melhorar a qualidade de vida da população por meio da promoção, prevenção, recuperação e reabilitação de saúde, e do acesso e uso racional de medicamentos essenciais.
Nesse contexto, a gestão farmacêutica veio se firmando como uma área estratégica para o bom funcionamento da rede farmacêutica – de farmácias, a drogarias de diferentes portes, a rede farmacológica em clínicas e hospitais, passando ainda por laboratórios, distribuidoras, indústrias e setor governamental.
Como o próprio termo já diz, Gestão Farmacêutica é uma área ampla, que demanda conhecimentos interdisciplinares.
O varejo, por exemplo, está em franco crescimento e exige do especialista em Gestão Farmacêutica uma dobradinha importante: atenção com o paciente e visão comercial e empresarial.
Dados recentes apontam que o varejo farmacêutico emprega mais de 24.327 farmacêuticos nas principais redes do setor.
Sobre a demanda de clientes, números de 2019 indicam que foram realizados naquele ano 950 milhões de atendimentos.
Quanto ganha um especialista em Gestão Farmacêutica
Como você pode imaginar, a remuneração de um gestor farmacêutico costuma variar, a depender da cidade, do local de trabalho e do modelo de trabalho.
De acordo com o site Glassdor, o salário médio no Brasil fica em torno de R$ 5.022 por mês. O site Vagas.com, por sua vez, aponta o valor de R$ R$ 4.200,00
Como ser um especialista em Gestão Farmacêutica
O primeiro passo é concluir a graduação. Recomenda-se que seja em Farmácia. É comum, em alguns casos, os interessados optarem por uma segunda graduação em Administração, por exemplo.
Mas, o que dá o título de especialista em Gestão Farmacêutica é mesmo a pós-graduação. Apesar de não ser obrigatória para atuar na área, o curso aumenta as chances de conseguir uma melhor posição no mercado.
É bom lembrar que é preciso escolher uma instituição de confiança na hora de se especializar. O primeiro critério deve ser: ela é reconhecida pelo Ministério da Educação? Em caso negativo, procure outra opção.
É bom lembrar que ser especialista em Gestão Farmacêutica exige competências em gestão de processos, articulação de soluções e pensamento estratégico voltado para sua área de atuação – varejista ou hospitalar.
Em especializações ou MBAs, o futuro especialista irá aprender sobre sistemas de gestão pela qualidade, legislação farmacêutica, gestão de estoque, logística, marketing para o ramo farmacêutico e gestão de capital humano, além de sistemas informatizados para a indústria farmacêutica.
Antes de tomar a decisão, confira a grade do curso, a ementa das disciplinas e o currículo dos professores.
Onde fazer a especialização em Gestão Farmacêutica
A especialização pós-graduação em Gestão Farmacêutica pode ser feita em instituições de ensino superior que ofertam o curso e que sejam reconhecidas pelo Ministério da Educação. O curso deve ter no mínimo 360 horas, ok?
O futuro especialista pode escolher cursar a especialização no formato presencial ou EAD. Uma boa notícia é que a A Sanar Saúde irá abrir em breve uma turma para esse curso. Curtiu, não é mesmo?
Área de atuação do profissional de Gestão Farmacêutica
O campo de atuação de quem faz gestão farmacêutica é bem amplo. É possível trabalhar em locais como: indústrias de medicamentos, alimentos e cosmética; farmácias e drogarias e rede farmacológica em clínicas e hospitais.
Sim, é isso mesmo. Há a possibilidade de o profissional atuar em gestão de farmácia hospitalar. O setor é responsável por garantir o uso seguro e racional dos fármacos prescritos, além de responder às demandas de pacientes e hospitais filantrópicos, públicos e privados.
O profissional também pode atuar em laboratórios e distribuidoras e em empresas de logística farmacêutica. Outra opção é ser consultor da área.
O que faz um gestor farmacêutico
Dá para imaginar que a rotina de um profissional de gestão farmacêutica é bem dinâmica, não é mesmo?
Sua função é trabalhar pelo bom funcionamento do ambiente do qual é responsável, levando-se em conta tanto o cliente/paciente, quanto o ponto de vista do negócio em si.
As atribuições vão depender de onde o profissional vai atuar. Mas, de forma geral, podem fazer parte do dia a dia desse gestor tarefas como:
- Prezar pelo cumprimento da legislação sanitária vigente;
- Estabelecer objetivos, metas, estratégias, ações e indicadores de desempenho e trabalhar para que eles sejam colocados em prática;
- Gerir pessoas e processos;
- Implantar e gerir procedimentos para a prestação de atenção farmacêutica;
- Implanta mecanismos que gerenciem o fluxo de materiais e informações;
- Gestão de estoque e transportes;
- Garantir a manutenção do sistema de remoção de itens vencidos.
Isso é só uma amostra, ok?
O que é esperado do profissional de Gestão Farmacêutica
Como o próprio título diz, o profissional deve manjar muito de gestão. E isso engloba muita coisa. Diz respeito a pessoas, fluxos, processos, comunicação, compra e venda, relacionamento com diferentes públicos e por aí vai.
Então, espera-se que o profissional seja atencioso, versátil e responsável, com uma visão integral sobre a realidade onde atua.
É preciso também saber trabalhar em equipe, inspirar, gerenciar crises e propor soluções, muitas vezes, sob pressão. Habilidade para tomar decisões e para dialogar é fundamental.
Tem que gostar de demandas de cunho administrativo e gerencial, pela própria natureza do cargo. Isso, claro, sem deixar de lado seu compromisso com a saúde. Um olho no negócio, outro no cliente ou paciente. E, ainda, dando atenção a colaboradores, fornecedores e demais públicos.
Uma visão transdisciplinar , que vai de legislação e marketing, e muita disposição para evoluir somam muitos pontos!
Gostou desse conteúdo? Não deixe de ler também:
- Pós-graduação EAD: entenda tudo aqui
- Como escolher uma pós-graduação em Saúde: veja 9 dicas
- Carreira em Farmácia: concursos, residências, salários e mais!
Já sabe, né? O estudo com materiais de qualidade faz parte da rotina de qualque profissional que queira ir longe na carreira!
Baixe agora os melhores materiais gratuitos para impulsionar sua carreira.
