Em dúvida sobre os rumos da sua carreira na Saúde? Se você é nutricionista e está em busca de uma especialização que impulsione a sua vida profissional, chegue mais. Aqui vamos destacar 5 motivos para fazer Residência em Nutrição.
Para essa nobre missão, conversamos com quem entende muito do assunto: a coordenadora de Nutrição da Sanar Saúde, Gabriela Perez.
A seguir, ela compartilha com a gente as principais razões que devem pesar na hora de você optar por fazer uma Residência em Nutrição. Como você verá, ela é uma grande entusiasta dessa especialização e garante: vale muito a pena!
Confira a seguir:
5 motivos para fazer residência em Nutrição
Está de olho nas possibilidades de especialização, mirando no seu sucesso profissional? Então, é bom saber que a Residência é bem valorizada no mercado de trabalho. Vista com bons olhos, agrega valor ao currículo e à sua formação. E isso é só o começo.
Veja abaixo outras vantagens:
- A residência é uma pós-graduação essencialmente prática
Isso é o inverso do que o estudante de Nutrição vivencia por 4 ou 5 anos na graduação, num curso essencialmente teórico, com curto período de estágio. Ou seja, é comum que o recém-formado se sinta inseguro para entrar no mercado de trabalho.
Para quem não sabe, a residência é uma pós-graduação em que 80% da sua carga horária semanal é dedicada à prática. Isso é muito importante para ganhar experiência, segurança e entrar no mercado de trabalho com um diferencial absurdo.
2. Diversidade de opções de especialidades
Existem programas de residência em todo o Brasil que abrem seleção todos os anos. São várias as opções de especialidades. Entre elas estão: Nutrição Clínica, Saúde da Família, UTI, Urgência e Emergência, Saúde do Idoso, Saúde do Adolescente, da Criança…
É uma infinidade de possibilidades, o que é muito bom, já que vamos ter um leque de escolhas para definir nossos rumos profissionais.
3. Apoio qualificado na formação
Seja dos R2, que são os residentes do segundo ano, ou dos preceptores (professores da instituição), o fato é que você vai aprender muito com todos que irão te cercar.
Eles sabem que uma pessoa que está ingressando em uma residência de determinada especialidade entende ainda muito pouco do assunto.
Portanto, tirem da cabeça que vocês precisam saber sobre aquela especialidade para poder ingressar. Na verdade, é o inverso: você vai entrar naquela pós-graduação para sair dali um especialista.
4. A bolsa-auxílio
Todos os residentes recebem, hoje, remuneração fixa, na forma de bolsa-auxílio, no valor de R$ 3.330,43. Atualmente, a legislação estabelece carga horária de 60 horas semanais e a dedicação precisa ser exclusiva, ok?
A partir de 2022 o valor será reajustado, conforme sinaliza o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde, lançado em julho deste ano pelo Ministério da Saúde. De acordo com o documento, o valor das bolsas para residentes subirá em 24%.
“Mesmo com o valor de hoje, trata-se de uma remuneração maior do que muitos primeiros salários da área de Nutrição”, destaca Gabriela Perez.
5. Titulação e pontuação em concursos
Quem conclui uma residência de Nutrição recebe uma titulação de especialista na área que escolheu. Além de ser um certificado do MEC, vocês vão ter, se fizerem algum concurso público, uma pontuação extra por conta desse título.
É uma pontuação maior do que outros títulos de especialização. Ou seja: você sai de lá com uma bagagem muito boa e, ainda, com esse diferencial caso você queira fazer um concurso público.
Nutrição: Habilidades para se destacar no mercado
Para além de fazer uma residência e se especializar, é importante ter em mente os caminhos que precisam ser percorridos para se dar bem nessa jornada rumo ao sucesso.
Gabriela Perez, Coordenadora de Nutrição da Sanar, destaca que para passar na residência é preciso querer estudar e investir um tempo para fazer um planejamento de como vão ser os estudos.
Ou seja, é preciso ter organização. Mas, para seguir em frente, é necessário determinação. Com essa dobradinha fica mais fácil executar as tarefas que te aproximarão do seu tão sonhado SIM.
Profissionalmente, você também deve seguir estudando. O profissional não pode parar de estudar, principalmente em residência, que é um programa que ,geralmente, envolve as áreas de atendimento direto ao paciente.
“A gente tem que estudar constantemente os artigos científicos brasileiros e internacionais, além das diretrizes. Uma das principais habilidades é estar antenados às atualizações”, ressalta.
Para Gabriela, uma qualidade que todo nutricionista deve ter é empatia. Ou seja, saber se colocar no lugar do paciente. Ter paciência e calma para entender o estilo de vida dessa pessoa e sua rotina. É preciso uma boa escuta.
“Eu sou contra consultas muito rápidas, com atendimentos robóticos. Então, a dica é: tenham essa escuta diferente e mostre que está ali para escutar o paciente e fazer um plano alimentar personalizado, por exemplo. Isso vale para qualquer área da saúde”, frisa.
Por fim, outra qualidade que não pode ficar de fora é a humildade, o que é fundamental para um atendimento humanizado. O bom nutricionista precisa tirar dúvidas e falar a mesma língua do paciente, para que ele possa absorver a informação. Isso é um grande diferencial!
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