A atuação do profissional de Enfermagem envolve uma série de conhecimentos, práticas e condutas. Conhecer essa realidade é fundamental para quem quer se se especializar na área. A seguir, vamos falar sobre Residência em Enfermagem: Demanda espontânea na Atenção Básica.
O acolhimento e a classificação de risco da demanda espontânea na Atenção Básica são conceitos que todo enfermeiro precisa compreender e executar com maestria. E, como nosso objetivo é trazer conteúdos relevantes para você, vamos avançar um pouco mais sobre essa realidade nos tópicos a seguir.
Como ponto de partida, é bom lembrar que a demanda espontânea trata do atendimento ao usuário que compareceu à unidade inesperadamente para cuidados de saúde.
É importante destacar que o encaminhamento adequado do primeiro atendimento de urgência é crucial para a saúde do paciente. Nesse sentido, é importante o enfermeiro verificar a necessidade de direcioná-lo ou não para outros níveis de complexidade.
Tudo, para garantir a integralidade e a equidade no atendimento do serviço de saúde. Esses, inclusive, são conceitos fundamentais da Saúde Pública que precisam estar na ponta da língua, viu?
Se você é enfermeiro, estudante de Enfermagem ou enfermeiro concurseiro, precisa realmente entender esse cenário.
Quer saber mais? Vamos juntos!
Residência em Enfermagem: Demanda espontânea na Atenção Básica
Quer se tornar um residente em Enfermagem? Então, é preciso colocar os estudos em dia. São vários os assuntos que devem ser compreendidos para se dar bem na prova. Um deles, é o que estamos destrinchando aqui.
Para pensarmos em atenção à demanda espontânea na Atenção Básica, é preciso partirmos do atendimento não agendado, numa dinâmica que começa já na recepção da Unidade de Saúde.
Antes, é preciso entender que a Atenção Básica é a “porta de entrada” dos usuários nos sistemas de saúde. Sua proposta é desenvolver uma atenção integral que contempla proteção e promoção em saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
Neste contexto, é fundamental o que chamamos de acolhimento. Você sabe o que isso quer dizer?
Explicamos aqui: acolher e colocar em prática um conjunto de ações abrangentes que implicam na escuta do paciente. Ou seja, é preciso escutar o usuário e entender suas queixas, inserindo-o no processo participativo do cuidar.
Então, com esses conceitos alinhados, podemos voltar ao momento em que o paciente chega à unidade de saúde, ok?
A primeira questão é saber se ali está uma demanda para atendimento específico ou não.
Demanda Espontânea na Atenção Básica: atendimento específico
Quando um usuário chega na recepção da unidade de saúde e é identificado como demandante de um atendimento específico, é preciso encaminhá-lo para o setor específico responsável para a realização de exames, procedimentos e acesso à farmácia, entre outras práticas, a depender do caso.
Após o pronto-atendimento, o paciente será encaminhado para a importante etapa de identificação do risco. Isso é possível a partir da cuidadosa anamnese e da realização de exames físicos, quando necessário.
Sairá daí o entendimento se o caso é agudo ou não. Para cada resultado, um encaminhamento. Se não for agudo, será a vez do Atendimento Programado, que leva em conta etapas como:
- Orientações específicas;
- Adiantamento das ações previstas no protocolo;
- Inclusão em ações programáticas;
- Agendamento de consulta;
- Discussão do caso;
- Encaminhamentos.
Para o caso de paciente em condição aguda, é preciso encaminhar o usuário para avaliação de risco e vulnerabilidades. A gente já fala mais sobre isso!
Demanda Espontânea na Atenção Básica: atendimento não específico
Se o usuário da unidade de saúde tem uma demanda por atendimento não específico, ele deve ser encaminhado para a escuta qualificada.
Fazem parte desse processo:
- Identificar as vulnerabilidades e/ou problemas;
- Instituir os cuidados imediatos necessários, a partir da estrutura disponível na Atenção Básica;
- Classificar o risco para definir as prioridades de cuidado;
- Organizar os pacientes no serviço, separando por demanda: demanda organizada;
- pacientes para atendimento específico (vacina, medicação, nebulização, pegar medicações e outra necessidade específica);
- pacientes em observação sem gravidade;
- pacientes com prioridade moderada ou absoluta;
- Por fim, será preciso encaminhar o usuário para o cuidado de acordo com sua classificação.
Se o caso não for agudo, ele precisará ser submetido ao Atendimento Programado, conforme explicamos acima.
Caso a condição seja aguda, o paciente também terá que passar pela avaliação de risco e vulnerabilidade.
Avaliação de Risco e Vulnerabilidades na Atenção Básica
A estratificação de risco e vulnerabilidade orientará as intervenções e as ofertas de cuidado a serem implementadas.
Trata-se, portanto, de uma forma de organização da “fila de espera” no serviço de saúde, de acordo com a necessidade do usuário. Nessa etapa serão identificados aqueles que precisam de atendimento, por ordem de prioridade.
Os pacientes recebem a classificação vermelha, amarelo, verde ou azul. Sendo o vermelho a cor indicativa de maior gravidade e o azul, menor.
Quer saber mais detalhadamente o que quer dizer cada uma dessas cores, bem como as intervenções recomendadas?
Para avançar na prova de Residência em Enfermagem é preciso saber bem sobre essa dinâmica e entender conceitos apresentados aqui. Além de outros, como: Intervenções Programáticas, Demanda Organizada, Atendimento Prioritário, Referência, Contra Referência muito mais!
Este conteúdo é um resumo do capítulo do Yellowbook Enfermagem, o livro de fluxos e condutas para Enfermeiros que detalha o que vimos de forma breve neste texto.
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