A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e tem como principais sintomas: febre, cansaço e tosse seca.
Alguns pacientes podem apresentar:
- Dores no corpo;
- Congestão nasal;
- Dor de cabeça;
- Conjuntivite em alguns casos;
- Dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato,
- Diarreia,
- Eerupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.
Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas , mas apresentam apenas sintomas muito leves.
A COVID-19 integra uma das doenças causadas pelo coronavírus, este que forma uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Já o novo agente patológico foi descoberto no dia 31/12/2019, na China, após crescentes casos de pneumonia. Seu poder de contaminação é tão rápido que o tempo entre a sua manifestação inicial e a declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foram de apenas 3 meses.
Diante dessa realidade, o Brasil tomou medidas de contenção, como a criação de Hospitais de Campanha, para aumentar a demanda de leitos.
Na linha de frente temos os profissionais de saúde, em especial atenção a enfermagem, que é considerada uma espinha dorsal, segundo relatório publicado pela OMS.
Os profissionais de saúde estão na linha de frente da resposta ao surto COVID-19 e, como tal, estão expostos a diversos perigos que os colocam em risco.
Os riscos ocupacionais incluem:
- Exposição ao SARS-CoV-2 e outros patógenos,
- Violência, assédio, estigma, discriminação, carga de trabalho pesada e uso prolongado de equipamento de proteção individual (EPI).
Nesse cenário, houve uma elevação dos números de casos suspeitos e confirmados da COVID-19 pelos enfermeiros. Estes que juraram dedicar a vida profissional a serviço da humanidade, com responsabilidade, dedicação e conhecimento técnico-científico no cuidado e tratamento dos pacientes. E é o que sesem tem visto na sua atuação diante desta crise mundial, entretanto, há um excesso de carga horária de trabalho, escassez dos equipamentos de proteção individual (EPI) e salários injustos, que causam um estresse ocupacional.
Podemos afirmar que estes desafios elencados são capazes de estimular comportamentos e ações nos profissionais de saúde, como nas relações estressantes existentes entre os trabalhadores e seu ambiente de trabalho, podendo colaborar para predisposição até o desenvolvimento de doenças .
Diante dessa realidade, os enfermeiros estão em uma situação de vulnerabilidade, como:
- O grande tempo de exposição trabalhista;
- O rápido crescimento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus;
- Exposição de seus familiares a esta situação também é uma problemática a ser enfrentada.
Assim, é importante traçar uma estratégia especial para a atuação da enfermagem, protegendo-os, como por exemplo:
- Na diminuição da sobrecarga profissional;
- Nos constantes treinamentos com base nas atualizações publicadas;
- Oferta de todos EPIs (equipamentos de proteção individual) e em quantidade suficiente;
- Disponibilização de atendimento psicológico;
- Valorização dos profissionais.
Essas medidas precisam permanecer depois que essa situação amenizar, mais do que isso, precisam ser intensificadas, pois uma enfermagem fortalecida reflete em um melhor sistema de saúde.
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REFERÊNCIAS
ALVES, R.C.J; FERREIRA, B.M. Covid-19: Reflexão da atuação do enfermeiro no combate ao desconhecido. Revista Oficial do Conselho Federal de Enfermagem. v. 11,n.1,p.74-77,2020. Disponível em: <http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/3568/806> Acesso em: 02 jul. 2021.
OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus), 2020. Disponível em: <www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:COVID19&Itemid=875> Acesso em: 02 jul. 2021.
WHO. World Health Organization. Coronavirus disease (COVID-19) outbreak: rights, roles and responsibilities of health workers, including key considerations for occupational safety and health. p. 1-2, 2020. Disponível em: <https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/331510/WHO-2019-nCov-HCWadvice-2020.2-eng.pdf> Acesso em: 02 jul. 2021.
WHO. World Health Organization. COVID-19: Occupational health and safety for health workers. p. 1-16, 2021. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-HCW_advice-2021.1> Acesso em: 02 jul. 2021.
