Enfermagem Obstétrica: Residência, Áreas de Atuação, Remuneração e mais!

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Enfermagem Obstétrica: Residência, Áreas de Atuação, Remuneração e mais!

O nascimento de uma criança demanda uma série de cuidados. Para profissionais de saúde especializados em obstetrícia, essa atenção começa já antes do parto. Se você quer atuar na área, chegue mais, pois hoje o assunto é Enfermagem Obstétrica: Residência, Áreas de Atuação, Remuneração e mais!

Com os sentimentos à flor da pele e ansiedade a mil, futuras mamães merecem uma assistência cuidadosa no parto. Tanto antes dele, quanto durante e depois. Nesse contexto, o enfermeiro obstétrico tem um papel fundamental, uma vez que ele é preparado para lidar com o parto em si e com as condições da gestante e do bebê.

Essa atenção precisa ser humanizada, para que tudo ocorra de forma a cuidadosa e atenta. Afinal, o nascimento de uma criança é mais do que um momento mágico. É também hora de atenção e acolhimento.

Se você tem interesse em saber mais sobre essa área de atuação, acompanhe:

1. Breve histórico sobre Enfermagem Obstétrica

O curso (não a residência) de Enfermagem Obstétrica foi criado em 1939 no âmbito da Clínica Obstétrica da Escola Paulista de Medicina. Em 1949, escolas de enfermagem passaram a formar Enfermeiras Obstétricas. De lá para cá, muita coisa mudou. Inclusive, a legislação.

As residências em área profissional da saúde, tal qual conhecemos hoje, foram criadas a partir da promulgação da Lei n° 11.129 de 2005.

Elas têm foco em princípios, diretrizes e formação para o Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das necessidades e realidades locais e regionais.

Em primeiro lugar, vale saber que a Residência em Enfermagem Obstétrica é uma especialização que lida com parto e demandas relacionadas a esse momento, com foco na saúde e na atenção integral à saúde da gestante e do bebê.

A partir da Residência, esse profissional irá se capacitar para avaliar e acompanhar criticamente a situação de cada paciente. Afinal, é evidenciado cientificamente que a enfermagem obstétrica promove mais segurança para a gestante e melhora os indicadores neonatais.

Como já mencionado, o profissional de enfermagem obstétrica acompanha e cuida da gestante antes, durante e após o parto, garantindo que mães e bebês sejam bem assistidos em toda a etapa. Isso é fundamental, uma vez que os primeiros dias de vida são essenciais para o desenvolvimento sadio do recém-nascido.


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2. Como funciona a residência em Enfermagem Obstétrica

A residência é uma pós-graduação Lato Sensu. Ou seja, é uma formação direcionada para a atuação no mercado de trabalho. Ela tem foco na prática (80%). Somente 20% do curso é para matérias teóricas. 

O curso é formado por atividades teóricas, teórico-prática e de treinamento em serviço desenvolvidas, geralmente, nos hospitais de lotação.

Durante todo esse processo, o residente tem o acompanhamento de um profissional da área. Tudo é visto de perto por um professor da instituição de ensino. Ele é o tutor

Como outras residências para profissionais de saúde, esta também dura dois anos e tem carga horária de 60 horas semanais.  No total, são 5.760 horas de curso e a dedicação precisa ser exclusiva, ok?

Atualmente, o residente recebe uma bolsa no valor de R$ 3.330,43, mas o valor deve aumentar, segundo sinalização do Governo Federal em julho de 2021.


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O foco desse programa de residência é formar enfermeiros obstetras para a atenção integral à mulher, especialmente no ciclo gravídico-puerperal, de forma técnica, humanizada e ética, respeitando e valorizando o protagonismo da paciente.  

IMPORTANTE: A Resolução do Conselho federal de Enfermagem nº 516/2016, que  trata da atuação do Enfermeiro Obstetra, estabelece critérios mínimos para o registro do título de Enfermeiro Obstetra:

  • Realização de no mínimo, 15 (quinze) consultas de Enfermagem pré-natais;
  • Realização de no mínimo, 20 (vinte) partos com acompanhamento completo do trabalho de parto, parto e pós-parto;
  • Realização de, no mínimo, 15 (quinze) atendimentos ao recém-nascido na sala de parto.

3.Processo seletivo da Residência

Para ingressar na residência, é preciso passar por um processo seletivo. A forma como será feita a seleção depende da instituição, variando muito de um local para outro.

Provas objetivas e discursivas, análise curricular, entrevistas, apresentação de memorial e provas práticas são algumas das fases adotadas pelas instituições de ensino.

Mas, se você pensa em cursar este tipo de especialização, é preciso fazer uma pesquisa minuciosa das instituições que você tem interesse. Confira os detalhes dos processos seletivos e seus editais para garantir uma boa preparação, combinado?


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É bom saber que prova objetiva é o passe para as próximas fases da seleção. De caráter eliminatório e classificatório, ela é exigida em praticamente todos os editais de Residência em Saúde e merece toda sua atenção.

Isso porque há uma pontuação mínima que os candidatos precisam atingir para seguirem no processo seletivo.

Quando existe prova dissertativa, os avaliadores só fazem a correção se o candidato tiver pontuado o mínimo solicitado para a prova objetiva.

Entendeu a importância da prova objetiva, não é mesmo?

OPORTUNIDADE: Residência USP 2022: vagas para Enfermagem Obstétrica 

4. Onde fazer a residência em Enfermagem Obstétrica

O Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Enfermagem Obstétrica é um dos ofertados pela Universidade de São Paulo para 2022. Ao todo, são 6 vagas para esta área.

O processo seletivo da USP será realizado em duas etapas: Prova Objetiva e Dissertativa, com 40 questões, sendo: 08 questões de conhecimentos gerais, 07 questões de interpretação de textos relacionados à área da saúde e 25 questões de conhecimentos específicos de cada profissão; além de Análise Curricular.

Corra! As inscrições devem ser feitas entre os dias 23 de agosto de 2021 e 01 de outubro de 2021 através do site www.fuvest.br.

Entre as outras  instituições que também ofertam programas nesta área, destacamos a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB), o Hosptial Albert Einstein e o Hospital Sofia Feldman (HSF).


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5. O que é esperado do especialista em Enfermagem Obstétrica?

O especialista em Enfermagem Obstétrica deve oferecer todo o suporte à mulher durante a gravidez. Essa atuação precisa ser humanizada, ética, responsável, próxima à paciente, valorizando e respeitando o protagonismo dessa mulher.

Isso, claro, sem dizer que o profissional precisa ser tecnicamente preparado, com conhecimentos específicos e gerais da área e ter habilidades como escuta, facilidade para trabalho em equipe e saber tomar decisões imediatas.  

A atuação vai desde a orientação sobre o pré-natal, indo aos cuidados para a realização de um parto seguro, passando ainda pela assistência pós-parto.

O órgão que regulamente essa profissão é o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Ele estabelece as atividades que o enfermeiro obstétrico deve exercer. Entre elas, estão:

  • Assistir a gestante e o recém-nascido;
  • Emitir laudos para procedimento de parto normal;
  • Realizar parto normal;
  • Realizar consultas na área;
  • Oferecer cuidados em diferentes níveis de complexidade que exijam; conhecimento científico na área de obstetrícia.

6. Como se preparar para a Residência em Enfermagem Obstétrica

Escolhida a área pretendida, é importante pesquisar sobre as instituições que ofertam esse tipo de residência. Veja como são os processos seletivos, faça provas anteriores.

Leia conteúdos sobre, converse com colegas da área e pense bem em como e onde você se vê trabalhando nos próximos anos. Temos aqui conteúdos incríveis que podem te ajudar nessa hora:

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Por Sanar

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