Olimpíadas da saúde: o que podemos aprender com os Jogos Olímpicos?

O que podemos aprender com os jogos olímpicos?
O que podemos aprender com os jogos olímpicos?

A maior competição desportiva do planeta lavou a nossa alma. Afinal, a Olimpíadas de Tóquio foi especialmente marcante para os brasileiros. E não estamos falando só das performances que beiram a perfeição. Hoje, convocamos quem é da área da saúde para uma tarefa diferente: refletir sobre o que podemos aprender com os Jogos Olímpicos.

Nem mesmo a pandemia, a falta de público e os horários de transmissão das disputas realizadas do outro lado do mundo tiraram o brilho da experiência de acompanhar os jogos.  O evento acabou, mas os ensinamentos ficaram.

A seguir, vamos destacar os principais aprendizados que surgiram a partir de histórias inspiradoras! Em comum, o fato de que elas têm muito a ensinar aos profissionais de saúde.

Acompanhe!

O que podemos aprender com os Jogos Olímpicos?

Para além de toda beleza dos esportes, há situações que merecem um olhar diferenciado, por trazer à tona questionamentos e reflexões importantes para todos nós.

Para quem trabalha ou quer atuar em uma área tão competitiva como é o campo da Saúde, a Olimpíadas precisa ser olhada sob essa ótica! Afinal, o que de fato podemos aprender e aplicar em nosso dia a dia?

1) Esteja preparado e acredite!

O primeiro ensinamento diz de uma característica muito forte dos jogos olímpicos de forma geral: todos ali se dedicaram muito para a competição. Foram anos e anos de preparo para o grande dia, com foco no resultado.

Essa dica é para todos que querem evoluir na carreira: prepare-se! Entregue o seu melhor e tenha um compromisso diário de dedicação em prol do que você acredita!

2) Seja resiliente

Outro grande ensinamento vem da brasileira Rebeca Andrade, a primeira brasileira medalhista olímpica na ginástica artística. Além disso, ela fez história ao ser a primeira mulher brasileira a vencer duas provas na mesma edição do evento. Mas, antes dessas conquistas, foram muitas as dificuldades.

Quem vê aquele show de arrepiar, pode não imaginar que Rebeca passou por 3 rompimentos de ligamento, problemas financeiros e adversidades que poderiam ter afastado a atleta do seu sonho. Não foi isso que aconteceu.

Essa é uma história de foco, superação e resiliência que teve o desfecho merecido! Isso, claro, sem dizer da inspiração que vem ao assistir suas performances cheias de garra e beleza. Dá uma vontade de fazer acontecer, não é?

A mensagem aqui é: sonhos são possíveis! Seja resiliente e busque superar seus obstáculos. A jornada é diária!

3) Tenha inspirações (e a importância da representatividade)

E tem mais ensinamentos que podemos aprender com os Jogos Olímpicos! Como a Rebeca ganhou duas medalhas, nada mais justo do que falar novamente sobre a história dela, não é?

Brincadeiras à parte, o assunto aqui é sério. Um dos maiores nomes das Olimpíadas de Tóquio, Rebeca se inspirou, desde nova, em outra gênia da ginástica olímpica: a brasileira Daiane dos Santos.

Responsável por colocar o nome do Brasil em grandes pódios mundiais, eternizando momentos e movimentos ao som de Brasileirinho, Daiane, também uma ginasta negra, rompeu muitas barreiras para escrever sua história.

E, mais do que isso, inspirou várias meninas negras, de origem simples, a estarem onde quiserem, fazendo o que bem entenderem, com maestria e genialidade.


Como cuidar da saúde mental enquanto se prepara para a prova dos sonhos?


4) Cuide da sua saúde mental e respeite o seu momento

Ainda na ginástica artística, vamos falar agora da ginasta norte-americana, Simone Biles, quatro vezes medalha de ouro nos Jogos do Rio-2016.

Ela, que é considerada a melhor ginasta da história, deixou todos boquiabertos ao dizer que não iria para as finais – do individual geral e de quase todos os aparelhos de ginástica, durante as Olimpíadas de Tóquio. Ela também não compôs a equipe na competição em grupo.

Possibilidades de medalha deixados de lado, para colocar na frente algo muito mais valioso: a saúde mental.

Simone Biles enfrentou todas as pressões e disse em bom som: “Tenho que colocar minha saúde mental como prioridade”.

Você já pensou na importância desse ato?

Em plena pandemia, em meio a tantas cobranças e pressões internas e externas, a quantas anda sua saúde mental? Afinal, para melhor cuidar de pacientes, é preciso, antes, estar bem consigo.

A saúde mental é hoje um grave problema de saúde global e ela precisa ser encarada. Precisamos falar sobre isso e pensar em caminhos para tratá-la.


Avaliação psicológica no esporte de alta performance


5) Enfrente decisões difíceis e faça escolhas

Esse mesmo caso, da Simone Biles, traz à tona outra questão: a importância da tomada de decisões.

Quantas vezes somos desafiados a fazer uma escolha difícil? Isso faz parte da vida, em suas mais diversas esferas. No campo profissional, então…

Muitas vezes uma decisão parte da necessidade de termos que fazer escolhas, quase nunca fáceis, mas que precisam ser pesadas na balança.

6) Tenha foco e busque melhorar a cada dia, apesar das adversidades

Esse é só um dos ensinamentos que tivemos com a ‘fadinha do skate’, Rayssa Leal. Com apenas 13 anos de idade, ela já imprimiu personalidade ao se mostrar focada e persistente em seu compromisso de se superar a cada dia.

Rayssa conseguiu, num esporte ainda muito ligado a meninos e homens, mostrar que, com foco, é possível chegar aonde se deseja.

Foram muitas os obstáculos e muito treinamento, com foco e disciplina.

Com toda sua simpatia e seu talento único, Rayssa deixou sua marca e entra para o rol das grandes promessas do esporte brasileiro.

Tanto foco contribui para que Rayssa Leal se tornasse a pessoa mais jovem a ganhar medalha nas Olimpíadas pelo Brasil!

7) Seja altruísta e tenha empatia

Vimos exemplos de empatia em várias ocasiões. Seja na comemoração de Biles pelo resultado de Rebeca Andrade, seja pela vibração entre os skatistas competidores, que não esconderam a alegria pelo resultado dos colegas.

Mas, uma situação chamou a atenção de todos. E, com certeza, não poderia ficar de fora dessa seleção de ensinamentos que podemos aprender com os Jogos Olimpícos.

Afinal, em 113 anos de Olimpíadas, essa foi a primeira fez que atletas empataram pelo ouro, o que nos brindou com um episódio bonito de se ver:

Os atletas do salto em altura masculino, Gianmarco Tamberi, da Itália e Mutaz Arshim, do Catar, empataram em primeiro lugar. Eles foram avisados sobre o resultado e sobre o desempate. Mas, Mutaz perguntou sobre a possibilidade de ambos receberem a medalha de ouro.

A resposta foi sim e esse foi um feito inédito que enche de inspiração, não é mesmo?

Outro episódio marcado por empatia foi quando a triatleta Lotte Miller, da Noruega, consolou a belga Claire Michel, que estava chorando por ter terminado a prova em último lugar.  Segundo a Associated Press, na conversa, Miller disse: “Você é uma lutadora. Este é o espírito olímpico e você tem 100%.”

E é com essa vibração positiva que queremos terminar esse conteúdo tão inspirador!

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Por Sanar

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