Resposta às vacinas: 4 fatores que influenciam

Resposta às vacinas: 4 fatores que influenciam
Resposta às vacinas: 4 fatores que influenciam

Você sabia que há 4 fatores que influenciam a resposta às vacinas? A gente fala mais sobre isso a seguir, abordando a imunizaçaõ de forma geral.

Afinal, a rotina de vacinas para outras doenças precisa continuar, em todas as faixas etárias. E isso vai muito além da Covid-19. Mais abaixo, a gente te mostra detalhes desse calendário!

Também vamos revelar por que o Brasil é referência mundial em vacinação. E tem até um mapa mental para quem quer ficar expert no assunto.

Agora, vamos de doses extras de informação!

4 fatores que influenciam a resposta às vacinas 

Para combater o SARS-CoV-2, referente à Covid-19, optou-se por distribuir e avaliar vacinas com diferentes estratégias.

Tem imunização ativa através da vacinação com fragmentos de material genético viral diretamente ou via vetores, vacina proteica, vírus inativado e recombinantes, por exemplo.

Mas, seja como for, o nosso corpo pode responder de diferentes formas às vacinas – e não estamos falando só de Covid-19.

Afinal, cada vacina tem suas características. Algumas requerem várias doses em períodos específicos, por exemplo. Isso é importante para  possibilitar a  produção de anticorpos de longa vida e o desenvolvimento do que se chama de células de memória. 

É aquela história, né? Com a vacina o corpo vai ficando mais preparado para combater o causador da doença. Para isso, reforçar a memória do agente patogênico é fundamental. 

Sobre os  fatores que influenciam a resposta às vacinas estão os comportamentais, nutricionais e ambientais. Os relacionados à  administração da vacina também podem impactar.

E, claro, tem os fatores que são do próprio indivíduo. É o caso da genética. E é sobre isso que vamos falar a seguir! 

1) Características do indivíduo influenciam na resposta às vacinas 

Com a Covid-19 vimos que as comorbidades trazem uma série de complicações à saúde. E não para por aí: eles também podem sofrer uma variação à resposta vacinal.

Quem sofre com insuficiência renal crônica sob hemodiálise e  Diabetes mellitus, por exemplo, pode ter menor resposta às vacinas. O mesmo vale para os portadores de  doença celíaca e hepatopatia crônica. 

Se a pessoa tiver diabetes e for idosa, entra em cena outro complicador: a idade. Os recém-nascidos e os acima de 65 anos também podem ter menor efetividade na resposta à imunização.

Os neonatos produzem poucos anticorpos próprios. Na infância, vale dizer, é importante esperar o tempo certo para potencializar a resposta da vacina. Já os idosos apresentam declínio na produção de Il-10, que fortalece o sistema imune.

Sobre o sexo do indíviduo, há diferenças. Estudos sugerem que o sexo feminino tem maior taxa de resposta para vacinas como hepatite A e Dengue.

Por sua vez, o sexo masculino apresenta melhor reposta para vacinas contra tétano e difteria. Mas, não há um consenso sobre  isso. 

Por fim, mas não menos importante: a genética. Estudos indicam que tipos sanguíneos podem apresentar diferentes respostas. Grupos étnicos também podem ter respostas distintas em virtude do polimorfismo de HLA/MHC que traz impactos para o sistema imunológico.

2) O comportamento pode afetar a imunização 

Não podemos mudar fatores genéticos e nem nossa idade. Mas, a boa notícia é que podemos mudar nossos hábitos.

Isso é importante pois entre os 4 fatores que influenciam a resposta às vacinas está o comportamento.

Aqui a gente lista os principais fatores comportamentais que precisam ser observados:

  • Tababismo
  • Consumo de àlcool e, claro, outras drogas
  • Saúde mental, Estresse psicológico agudo ou crônico
  • Sono 
  • Sedentarismo 

Ou seja, o uso de cigarros, bebidas alcoólicas e  outras drogas deve ser evitado. Na contramão desse estilo de vida, o que é muito bem-vinda é a atividade física! 

Quem se exercita com frequência tem melhor resposta à vacina – a depender de qual será administrada. 

Dormir bem também conta pontos. Quem tem pior qualidade de sono ou dorme pouco pode ter resposta inferior aos benefícios da vacina.

Vale também tocar na questão da saúde mental em tempos de pandemia. Evitar situações de estresse ficou mais difícil durante a crise do novo coronavírus, mas é preciso buscar ajuda, se for necessário.

O esgotamento de profissionais de saúde tornou-se, por exemplo, bem comum.

3) Aspectos nutricionais interferem na resposta às vacinas

Não são apenas as características do hospedeiro e os fatores de comportamento que influenciam na imunização. Aspectos nutricionais também afetam as respostas às vacinas. 

Portanto, vale ficar de olho. 

Como é de se imaginar, quadros de desnutrição prejudicam a produção de anticorpos. Um exemplo é o que acontece com vacinas como sarampo e hepatite B, por exemplo.

Ainda nesse sentido, a deficiência de micronutrientes também é maléfica . Carência de vitaminas  pode reduzir a eficácia vacinal. Entram na lista de vitaminas importantes a A, D e E, por exemplo. Os níveis  de zinco também devem ser levados em conta. 

E, por fim, é bom saber que a  massa corporal também impacta. Quanto maior esse indicador, menor a efetividade da resposta. 

4) O ambiente pode mudar a resposta vacinal

O ambiente em que uma pessoa vive costuma moldar comportamentos e estilos de vida. Isso, claro, traz impactos. No caso da resposta vacinal não é diferente.

Sabe-se, por exemplo, que crianças que vivem em regiões rurais registram maior produção de anticorpos em casos de vacinação contra tétano. O mesmo vale para a experimental contra a malária. 

A localização geográfica é outro indicador que também pode interferir na resposta vacinal.

Por que se vacinar

Tomar vacina é fundamental para se proteger de uma variedade imensa de doenças. Da infância à fase idosa, é importante seguir o calendário vacinal.

Foi graças ao Programa Nacional de Imunização (PNI) que o Brasil erradicou a poliomielite, conhecida como paralisia infantil. E essa é só uma das conquistas.

Você sabia que o Brasil é referência mundial em vacinação? São mais de  300 milhões de doses anuais, sendo 43 tipos diferentes de imunobiológicos. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, são 26 vacinas, 13 soros heterólogos (imunoglobulinas animais) e 4 soros homólogos (imunoglobulinas humanas) para prevenir ou tratar doenças.

No caso de doenças transmissíveis como a Covid-19, a imunização é ainda mais relevante. Afinal, além de se proteger, você protege o próximo. 

Calendário vacinal

Aqui você pode acessar e baixar o calendário vacinal para adultos disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações. Ele é bem completo e traz comentários sobre públicos. 

Confira também as 18 vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de saúde para o público de até 18 anos de idade.

Imunização tem TUDO a ver com saúde. Pensando nisso, a gente compartilha conteúdos incríveis como uma mapa mental sobre vacinas!

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Nanotecnologia: uma nova abordagem no desenvolvimento de vacinas

Perfil nutricional da população frente à pandemia da Covid-19

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Por Sanar

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