Implantodontia: Um retrato histórico sobre a especialidade e seu poder de alcance

 

 

Um sorriso agradável é o desejo de grande parte da população. Isso, porque desde as épocas mais remotas, as questões relacionadas à simetria facial são um conceito social, que dialogam também com outros fatores: sócio-econômicos, históricos, ambientais e estéticos. Por essa relevância complexa, os estudos que contribuem para a visão agradável do sorriso é objeto de estudo e ganha aceitação cada vez maior em diferentes tipos de sociedade, desde as mais desenvolvidas até as mais precárias. A formação dentária sempre teve o seu espaço ao longo da existência humana, seja pela resistência e facilidade na mastigação, seja pelo valor estético e harmonia facial.

Segundo o IBGE, quase 40 milhões de pessoas no País usam próteses dentárias, dessas, pelo menos uma tem entre 25 e 44 anos. Ao chegar aos 60 anos, mais de 41% das pessoas no Brasil já perderam todos os dentes. Em 2015, os dados apontaram que 11% da população brasileira não tinham dentes. Por isso, considerando uma população de mais de 212 milhões de pessoas (dados de 2020), o campo de atuação da Implantodontia é vasto e ainda tem muito a ser explorado. Os implantes são indicados para a maioria dos pacientes com perda dentária e o seu uso evita o desequilíbrio na arcada dentária, que interferem na mastigação e higienização.

Com o passar do tempo e a evolução científica, o aumento da expectativa de vida acabou potencializando a existência de especialidades como a Implantodontia. Já que a população vive mais, portanto, permanece mais tempo na terceira idade, as facilidades médicas e odontológicas que garantem melhores condições para essa faixa etária se tornam cada vez mais vantajosas, necessárias e procuradas.

Segundo o pesquisador alemão Ady Palti, no Congresso Osseointegração – 20 Anos da Experiência Brasileira, em termos de implantodontia, o Brasil avançou mais rápido em 20 anos do que a Europa em 40. 

O especialista suíço Niklaus Lang reconhece que embora a implantodontia tenha chegado ao Brasil um pouco mais tarde do que nos países desenvolvidos da Europa e da América do Norte, a “competência local conseguiu compensar isso, e ainda tem potencial para avanços”. E cita o fato de o Prof. Brånemark, o fundador da implantodontia, ter escolhido o Brasil para sediar o seu Instituto como um apontamento do quão promissor o país em relação ao assunto.

 Em levantamento, o Conselho Federal de Odontologia constatou que o número de implantes realizados no país cresce cada vez mais, e atinge uma média de crescimento de 15% ao ano. Hoje no Brasil, são feitos em média 800 mil  implantes e produzidos 2,4 milhões de componentes de próteses dentárias,segundo a Abimo,  Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar. Como a indústria nacional tem crescido e investido na qualidade técnica do material, os tratamentos puderam ter custos reduzidos.

As vantagens em se optar pelo Implante dentário são muitas. A ausência de um dente afeta diretamente a 4 ou 5 outros, portanto essa correção dentária garante a durabilidade não somente do que foi implantado, mas do conjunto dentário que se relaciona ao implante. Atualmente, as técnicas mais avançadas contam com cortes mínimos, o que contribui para um período pós-operatório menos traumático. Além disso, o avanço da tecnologia, como uso de impressoras 3D e a precisão alcançada pelas coroas protéticas contribuem para uma implantodontia cada vez mais necessária e buscada pelos pacientes.

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*Dados do IBGE nos anos de 2013 e 2015