Atuação da fisioterapia nos sintomas do coronavírus

Dia 08 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Fisioterapia. Essa data foi instituída em homenagem à fundação da World Confederaation of Physical Therapv (WCPT), no ano de 1951. Como em todos os anos, a Confederação elegeu um tema principal para ser abordado e discutido nesse dia tão significativo.

Com o contexto tão singular que estamos vivendo, para 2020 foi divulgado que  “O foco do Dia Mundial da Fisioterapia deste ano é a reabilitação após a COVID-19 e o papel dos fisioterapeutas no tratamento e gestão de pessoas afetadas pela COVID-19”. Para refletir a união da comunidade global em prol do exercício e dos estudos da Fisioterapia, resolvemos abordar o assunto em destaque a partir da perspectiva da Atuação de Fisioterapeutas nos Sintomas de Covid-19.

Como já estamos cansados de saber, a COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2 (coronavírus) que compromete o trato respiratório. Com o surto da doença em vários países, autoridades e profissionais da saúde estão preocupados com a velocidade de disseminação da doença.

Grande parte dos pacientes infectados apresentam leves sintomas ou até mesmo não os desenvolvem. Uma parcela menor de pacientes evolui para um estágio mais grave, necessitando de hospitalização e, em alguns casos, de ventilação mecânica (VM).

fisioterapia respiratória desempenha um importante papel mediante os sintomas da COVID-19 com a finalidade de contribuir para atenuar os sintomas ocasionados por esta doença.

Esta atuação ocorre em vários âmbitos, desde a participação na equipe multidisciplinar prestando assistência ao paciente grave (intubação, ventilação mecânica e mudanças de decúbito) até condutas de terapia para remoção de secreção brônquica e melhora da função respiratória.


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Estratégias de mobilização precoce

 

Pacientes hospitalizados tendem a experienciar o imobilismo como consequência da dinâmica hospitalar e assim, se restringindo ao leito. A fisioterapia dispõe de condutas (sempre que há segurança hemodinâmica e metabólica) que preconizam mobilizações e visam preservar ou melhorar a integridade e amplitude do movimento articular, força muscular.

Essas mobilizações podem ocorrer no leito e evoluírem para sedestação beira-leito, treino de equilíbrio, treino de sedestação-ortostase, cicloergometria e até deambulação.

Esse vasto leque de programas de exercícios traz benefícios que não estão restritos ao sistema musculoesquelético, mas trazem uma melhora do quadro geral do paciente, visto que a resposta da capacidade cardiorrespiratória é positiva frente a um exercício bem prescrito, diminuindo as complicações e sintomas da COVID-19.

 


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E após a recuperação?

 

Aqui vai mais uma abordagem pouco falada no cenário atual, mas que demonstra uma possibilidade em ascensão: pacientes críticos em muitos casos necessitarão de cuidados da fisioterapia mesmo após desospitalização.

Tendo em vista a importante redução das capacidades pulmonares que comprometem a qualidade de vida das vítimas desta pandemia, é necessário se atentar para que haja serviços de fisioterapia respiratória prontamente aptos para essa demanda de pacientes.

 

Referências