Pesquisador aponta em gráfico como o isolamento diminuiu o número de infectados

Fala galera concurseira! Tudo bom? Sabemos que a maioria das notícias com relação ao coronavírus não são animadoras, porém , vamos falar sobre coisas boas? Sobre empatia e esperança de melhora? 

 

BOAS NOTÍCIAS?

 

De acordo com o engenheiro  Maurício Feo, o isolamento social ajudou e ajuda  a conter a disseminação do coronavírus no Brasil. O engenheiro concluiu que medidas de isolamento adotadas em março já conseguiram achatar linha de crescimento dos novos casos da Covid-19 por duas vezes.

 

GRÁFICO

 

Maurício Feo, produziu um gráfico, no qual aponta que o Brasil não está mais seguindo uma curva exponencial perfeita. Segundo ele, as medidas tomadas em março, promovendo o isolamento social para evitar a disseminação do vírus, estão ligadas diretamente à diminuição da curva referente ao desenvolvimento da COVID-19. 

 

O crescimento exponencial é aquele em que o valor inicial de um evento é multiplicado por um mesmo número a cada período de tempo. Ao longo do tempo, este crescimento alcança valores assustadores quando comparado com o valor que se tinha inicialmente.-

 

No vídeo apresentado pelo engenheiro, o qual ele expõe o gráfico produzido, referente à curva de crescimento do coronavírus, o crescimento da curva no Brasil mudou de comportamento em dois momentos, tomando inclinações menos acentuadas. “Embora os casos ainda venham crescendo, eles não estão mais seguindo uma trajetória exponencial como estavam antes”, comenta o pesquisador.

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O engenheiro explica que, ao afirmar que o coronavírus não está mais seguindo uma curva exponencial perfeita, é o mesmo que dizer que o vírus não está se espalhando “na proporção que era esperada inicialmente porque algo interferiu no crescimento e causou uma mudança positiva”, diz.

 

A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO SOCIAL 

 

Sendo assim, ainda na ausência de uma vacina contra a covid-19, Feo atribuiu ao isolamento social e medidas de quarentena, adotadas pelos Estados, como fator capaz de barrar o crescimento e desenvolvimento da pandemia. 

 

Os gráficos de Feo foram feitos como base em dados informados pelo Ministério da Saúde, fato que gera questionamentos em relação a veracidade. Todavia, mesmo que os números não revelam uma verdade absoluta do que tem acontecido no Brasil, o mais significante é que de fato houve mudança no comportamento da curva. 

 

A curva exponencial dos gráficos sobre a pandemia representa o número de novas infecções ao longo do tempo. Por isso, o formato da curva pode indicar dois padrões:

 

  • Quanto maior o número de novos casos em um menor intervalo de tempo, mais acentuada a subida da linha.

  • Quanto menor o número de novos casos em um maior intervalo de tempo, menos acentuada a subida.

 

O engenheiro também ressalta que estudos específicos em cada região do país são relevantes, visto que existem picos ocorrendo em determinados locais. Ou seja, abre margem para que novos estudos e novos dados sejam contabilizados. ]

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Comparações: 

 

O médico infectologista Caio Rosenthal explica que  apesar do crescimento da curva da pandemia no Brasil se mostrar achatado, de acordo com o gráfico de Feo, não significa que alcançamos uma taxa baixa de transmissão do coronavírus, já que os novos casos confirmados a cada dia são sempre superiores aos casos anunciados no dia anterior.

 

O epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da USP, explica que o mesmo ocorre com as medidas de quarentena: elas não surtem efeitos imediatamente. “não é na data da adoção das medidas de quarentena que se muda a curva da pandemia.”

 

Lotufo aponta que o Ministério da Saúde também tem coletado os dados de forma equivocada. “Por causa da demora e da disponibilidade dos testes, é um erro registrar um novo caso com base na data do resultado. O certo de se computar um novo caso é a data da coleta do teste.”

 

NÃO PODEMOS PARAR AGORA 

 

Tanto Rosenthal quanto Lotufo defendem  o isolamento social como uma medida eficaz para conter a disseminação do coronavírus e que precisa ser praticada em todas as regiões do país, principalmente nossas fronteiras. 

“Não se deve flexibilizar a quarentena agora. Pelo contrário, se a gente não fizer um lockdown imediatamente, o Brasil vai ser um dos campeões no mundo em mortes por coronavírus”, defende o infectologista Rosenthal.

 

“O vírus não respeita limite estadual, não respeita fronteiras. Não adianta um estado adotar quarentena e outro flexibilizar, como fez Santa Catarina. As medidas de hoje no estado catarinense vai impactar todos os estados vizinhos e até a Argentina. Não vejo outra saída a não ser um lockdown geral. Precisamos de uma política geral de saúde para o país”, completa o epidemiologista Lotufo.

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Fonte: Laís Modelli, G1

Por Sanar

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