A atuação fisioterapêutica diante da insuficiência respiratória na COVID-19

Quando se fala em COVID-19 atualmente, existem diversas matérias e abordagens que tratam sobre o tema, evidenciando aspectos preventivos e a importância da atuação de profissionais de saúde. Mas afinal, qual a importância do fisioterapeuta na linha de frente, juntamente com a equipe multidisciplinar para o enfrentamento da pandemia?

Como acontece a atuação fisioterapêutica para o melhor prognóstico de pacientes gravemente enfermos? É o que veremos a seguir, por meio de um bate-papo com o Dr Giovani Assunção, ele que é fisioterapeuta e está atuando em um hospital com alguns casos confirmados, além disso, é especialista em fisioterapia respiratória e terapia intensiva.

Imagem Instagram: LIVE- fisioterapia na COVID-19
             Fonte: @fisioterapeutaconcurseira no InstagramLegenda

                

Para quem está interessado em conferir mais nesta quarta, dia 08/04/2020, ele estará abordando sobre o tema, juntamente com a Drª Erika Pedreira ao vivo no Instagram, no perfil @fisioterapeutaconcurseira.

 

Como atua o fisioterapeuta diante desses casos de insuficiência respiratória provocada pela COVID-19?

“O fisioterapeuta vai avaliar o sistema respiratório para identificar, principalmente a repercussão nas trocas gasosas, que é a principal função do sistema respiratório, caso a condição seja com sintomas leves e o paciente mantenha-se com boa oxigenação em ventilação espontânea ao ar ambiente apenas faz a monitorização, devido ao risco da piora que pode acontecer em um curto intervalo de tempo.

Se evoluir para um caso de insuficiência respiratória, aí vamos intervir através, primeiramente dos dispositivos de oxigenoterapia (cânula nasal e máscara reservatório), assim o paciente já passa a receber uma fração inspirada de oxigênio mais enriquecida, pois o ar ambiente tem apenas 21% de oxigênio. Junto com avaliação clínica que são dos sinais e sintomas (dispneia que é a falta de ar), taquipneia (aumento da frequência respiratória) e hipoxemia (redução da oxigenação do sangue), associado com piora do exames laboratoriais e de imagem (radiografia ou tomografia de tórax) a alternativa é a intubação e manutenção da ventilação mecânica invasiva”

 

Existem então peculiaridades nas proteções e medidas tomadas por esses profissionais para atender esses pacientes?

“Sim, o paciente preferencialmente deve estar num quarto isolado e com pressão negativa e utilizando uma máscara cirúrgica para minimizar a emissão de gotículas com os vírus durante a tosse. Preferencialmente o fisioterapeuta deve estar usando uma máscara chamada N95 que confere proteção contra aerossóis, pois o vírus pode ficar em suspensão por até 3hs no ar, além de capa de proteção, luvas, óculos e gorro e propé*.

*propé é uma sapatilha descartável protetora para os calçados.

 

Tem alguma pergunta ou quer saber mais? Participa da nossa Live, dia 08/04/2020, no instagram @fisioterapeutaconcurseira !

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