Os Distritos Navais (DN) da Marinha do Brasil abriram Processo Seletivo para prestação de Serviço Militar Voluntário (SMV) temporário como Oficial de 2ª Classe da Marinha (RM2). As vagas são para Fisioterapia, Nutrição, Medicina, Odontologia, Farmácia, Psicologia e Enfermagem com remuneração de R$ 6.625,00!
As inscrições foram até o dia 15 de dezembro e as provas acontecem no dia 04 de março. Tem bastante tempo para se preparar, não é? E para ajudar você que se inscreveu a se preparar trouxemos algumas Dicas de Português ESPECIAIS para Concursos!
São algumas noções fundamentais sobre concordância verbal e nominal, regência e crase – assuntos que caem com FREQUÊNCIA ALTA e que tem igual frequência de erros!
Nesta quarta e última vamos falar sobre REGÊNCIA. Vamos dar uma olhada?
Regência Verbal
Há verbos, na língua portuguesa, que exigem a presença de outros termos na oração a que pertencem. Quando o verbo (termo regente) se relaciona com os seus complementos (termos regidos) acontece um “fenômeno” ao qual damos o nome de regência verbal. Selecionamos a seguir alguns verbos em que há diferença de contexto na hora de se “fazer” a regência:
- Agradecer
Alguma coisa (sem preposição): O palestrante agradeceu suas intervenções.
A alguém (preposição A): O paciente agradeceu ao médico.
- Assistir
Dar assistência (sem preposição): O médico assistiu o doente.
Ver (preposição A): Assisti a um bom filme.
Morar (preposição EM): Aquele homem assiste em São Paulo.
- Obedecer (desobedecer)
Sujeitar-se (preposição A): Ele não obedeceu ao regulamento.
- Preferir
Ter preferência por (preposição A): Prefiro correr a nadar.
- Visar
Visar (preposição A): O comerciante visa ao lucro.
Assinar (sem preposição): O gerente do banco visou o cheque.
Mirar (sem preposição): O atirador visou o alvo e errou.
#CONFIRA AQUI AS DICAS DE CRASE
#CONFIRA AQUI AS DICAS DE CONCORDÂNCIA VERBAL
Regência Nominal
Já a regência nominal é a relação de um nome (substantivo, adjetivo) com outro termo. E a relação pode vir ou não acompanhada de preposições. Por exemplo:
- Horror a
- Impaciência com
- Atentado contra, a
- Medo de
- Idêntico a
- Prestes a
- Longe de
- Benéfico a
Podemos arriscar a dizer que – apesar de todas as “pegadinhas” da língua e apesar de na fala praticamos uma coisa e na escrita outra – de certa forma, já estamos um pouquinho acostumados a utilizar a regência correta (ou pelo menos a mais aceita). É por essa razão que algumas pessoas percebem mais facilmente se uma construção está correta ou não.