Você se dedicou e estudou bastante nos últimos meses, ainda assim, chegou na hora e o nervosismo não o ajudou na hora de responder alguma questão. A memória faltou e você não sabe qual a resposta correta. Qual a atitude correta?
Primeiro, temos que entender o momento e nos comprometer a utilizar técnicas contra ansiedade e nervosismo para não passar por situação semelhante em outra oportunidade. Depois, parar para pensar e avaliar a dúvida – ‘chutar’ um item não precisa ser uma questão aleatória de sorte.
Apesar de não ser uma ciência exata, é possível aplicar algumas técnicas para escolher a melhor alternativa quando falta o conhecimento necessário para a resolução de alguma questão de prova.
Antes de pensar no chute, pense no formato da prova: vale a pena? Alguns certames indicam a perda de pontos no caso de respostas erradas, enquanto a ausência de resposta apenas não acrescenta valores a nota final. Se entender que vale o risco, passe para a análise da banca do concurso em questão. Dificilmente elas colocam assuntos muito controvertidos, salvo se especificado na bibliografia. Assim, pare para lembrar exatamente o que cobra o edital, pode ser uma importante ajuda na escolha final.
Outra técnica é ver respostas semelhantes. Como o trabalho da banca é selecionar quem sabe o certo, a tendência é que repita mais vezes a resposta certa (ou quase) dentro da questão, pois senão estará facilitando muito para o candidato. Veja os exemplos abaixo:
b) Lápis, tesoura e livro
c) Livro, borracha e apagador
d) Apagador, livro e papel
e) Borracha, giz e caneta
a) 10,3
b) 12,5
c) 13,7
d) 15,6
e) 15,8
Também é possível eliminar alternativas categóricas ou deterministas. Alternativas que não abram espaço para exceções ou que contenham palavras como “nunca”, “sempre”, “sem exceções” ou “jamais” têm maior chance de estarem incorretas.
Ao eliminar alternativas, repare que duas ou três hipóteses podem ser absurdas. Se você as eliminar antes de chutar, sua probabilidade de acerto sobe. Tudo que atenta contra a lógica, os princípios e o bom senso, naturalmente pode estar errado.
Além destas possibilidades, algumas outras formas de chutar são mais imprecisas e envolvem o posicionamento de questões ou estrutura do texto dos itens:
– Há uma tendência em algumas provas de que o examinador não goste de colocar a resposta certa logo de saída, então a lera A costuma ser o local preferido para as “cascas de banana”, “pegadinhas”. Sempre que a alternativa correta for a letra “a” confira novamente, se tiver certeza, marque, se não, mantenha a cautela.
– Há uma teoria, também, que especifica que respostas mais longas tendem a estar mais corretas. Porém também tem maior número de pegadinhas. Leia com atenção, se lhe parecer correta, pode ser uma boa hipótese para o chute.
Apesar das técnicas, jamais dependa delas! Por mais eficaz que seja o seu chute, ele não fará com que você seja aprovado no concurso, apenas lhe dá uma possibilidade de raciocínio em uma questão que já não sabe como responder. Portanto, estude com afinco, prepare-se da melhor maneira possível e lembre-se que, na preparação para os concursos, quanto mais você treinar, fizer questões e conhecer a matéria, mais fácil será a prova.