Atualidades é um dos temas mais importantes no estudo para um concurso público – o tipo de conteúdo que cada vez mais vem sendo exigido pelas diversas bancas de concursos municipais, estaduais e federais Brasil afora.
Mas quais os motivos para você estudar atualidades:
- Atualidades estão presentes em todas as disciplinas de um concurso, pois as questões costumam contextualizar seu conhecimento com fatos da vida real;
- Atualidades é essencial para escrever boas redações, pois lhe dará mais poder de argumentação;
- Grande parte dos concursos cobram especificamente questões de atualidades, prevendo como uma disciplina no edital do concurso;
- Estudando atualidades você amplia sua capacidade interpretativa de textos, algo fundamental nas provas de Língua Portuguesa.
Ainda existem muitos candidatos ignorando a matéria, deixando passar, assim, uma boa fonte de acertos na prova.
Vamos citar algumas informações importantes:
- O Governo de Barack Obama nos EUA
As eleições para presidente dos EUA, em 2012, foram marcadas pela vitória do democrata Barack Obama. A disputa era entre ele e o ex-governador de Massachusetts, o republicano Mitt Romney. Obama foi o primeiro candidato negro a chegar à presidência, nos Estados Unidos, tendo sido o mais votado também pela população negra do país.
O presidente estreitou as relações com Cuba, conseguiu aprovar a reforma da saúde no Congresso, o Obamacare, também chamado de “Affordable Care Act”, que expande os benefícios de saúde pelas pessoas afetadas pelo desemprego. Apesar de o país ser referência com potencial mundial, era o país industrializado do hemisfério norte em que milhares de cidadãos não tinham acesso ao sistema universal de saúde.
O governo Obama também foi marcado por políticas de inclusão a afrodescendentes e por melhorias no seguro-desemprego.
Em 2009, Barack Obama ganhou o Nobel da Paz, pelo desarmamento nuclear e por seu trabalho pela paz mundial, também por seus “esforços extraordinários” para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos.
O país tem políticas neocolonialistas que usam de violência e intervenção militar em todo o Oriente Médio, matando pessoas e desestabilizando governos em busca dos recursos naturais da região.
- O Governo de Donald Trump nos EUA
Em 2016, a eleição presidencial estadunidense ficou dividida entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton. Apesar de ter perdido no voto popular, 59.923.027 votos para Hillary e 59.692.974 votos para Trump, ele venceu por colégios eleitorais, 306 a 232.
Em oposição à figura de Obama, Trump tem uma postura e um discurso de exclusão de negros, mulheres, imigrantes e outras minorias. Donald Trump é um bilionário, atua como empresário, investidor, é presidente do conglomerado The Trump Organization e fundador da Trump Entertainmet Resorts. Além disso, é uma personalidade da mídia norte-americana.
Trump fez declarações absurdas como: mesquitas nos EUA deveriam ser vigiadas e que todo muçulmano deve ser vigiado e ser alvo das leis antiterrorismo, disse que as mulheres devem ser julgadas pela aparência e que o limite da idade, para elas, é de 35 anos, que os Estados Unidos devem usar afogamento como método interrogatório, que um muro enorme deveria ser erguido entre os EUA e o México, que pretende deportar 11 milhões de imigrantes ilegais, que o movimento em defesa de negros vítimas da polícia é exagerado, entre outras. Além disso, promove políticas neoliberais brutas, com isenções ficais para os ricos, e maior desregulamentação.
- Um pouco da Guerra Fria, Rússia e EUA atualmente
A segurança nacional era a maior preocupação dos Estados Unidos. No contexto de Guerra Fria, Kennan chegou a afirmar: “não é a força militar russa que nos está ameaçando, e sim à força política russa”. Para os soviéticos, as ações na Guerra Fria foram repetidas intervenções na Europa Oriental: Berlim Oriental, Budapeste, Praga. A invasão do Afeganistão é a única exceção nesta rota. Já para os EUA, as intervenções eram feitas no mundo todo, refletindo seu status de primeira potência verdadeiramente global da história.
Numa avaliação crítica, portanto, a Guerra Fria foi uma espécie de acordo tácito entre a União Soviética e os Estados Unidos, sob o qual os EUA conduziram suas guerras contra o Terceiro Mundo e controlaram seus aliados na Europa, enquanto os governantes soviéticos mantiveram com garras de aço seu próprio império interno e seus satélites na Europa Oriental – cada lado utilizando o outro para justificar a repressão e a violência em seu própria domínio.
O fim da guerra foi marcado pela invasão no Panamá, e pela liberdade dos EUA em estender seu domínio mundial sem as amarras e os empecilhos soviéticos. “Entretanto, se esta fase singular terminou os conflitos Norte – Sul continuam. Um dos lados pode ter se retirado do jogo, mas os EUA procedem como antes – na realidade mais livremente – com obstáculo soviético sendo uma coisa do passado. Não deve ter surpreendido ninguém que George Bush comemorasse o fim simbólico da Guerra Fria, a queda do Muro de Berlim, invadindo imediatamente o Panamá e anunciando aos quatro ventos que os EUA subverteriam a eleição na Nicarágua, mantendo o estrangulamento econômico e o ataque militar, a menos que o “nosso lado” ganhasse.”, explica Chomsky.
Apesar de não vivermos em um cenário de guerra mundial, a política internacional dos países mantém as mesmas práticas, agora apenas de forma velada. Já chegou o dia em que, como afirmou Kennan, sob a égide do humano, “teremos de lidar com conceitos de poder direto”.