Na UFSCar, o efeito do Canabidiol é estudado no tratamento de ansiedade de pessoas com Parkinson

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estão estudando o efeito do canabidiol (CBD) no controle da ansiedade em pessoas com Parkinson e para isso, buscam idosos que queiram participar do levantamento.
 
Os estudos anteriores apontaram para o efeito neuroprotetor da substância extraída da maconha, com melhora na qualidade de vida, sono e sintomas de depressão dos idosos.
O que é pretendido agora é analisar o impacto dela no controle da ansiedade e checar o quanto esse efeito pode reduzir os tremores que acometem os pacientes.
 
A proposta é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O estudo foi idealizado pelo professor Marcos Hortes Nisihara Chagas, do Departamento de Gerontologia da UFSCar, e conta com a participação de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP São Carlos.
 
Para o estudo, serão escolhidos ao todo, 26 voluntários (homens e mulheres) diagnosticados com Parkinson idiopática e que não tenham transtornos cognitivos e doenças graves coexistentes. Os voluntários também não devem fazer uso de benzodiazepínicos, como ansiolíticos, sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.
 
Como surgiu a ideia desse teste?
A ideia foi proposta tendo em vista que nessa doença existem sintomas como o tremor, que em situações de ansiedade é aumentado significativamente, demandando tratamentos eficazes para atenuação.
 
Segundo uma das pesquisadoras, serão realizados dois testes com um intervalo de 15 dias entre eles e cada avaliação terá a duração de 3 horas.
 
Como o teste funciona?
 
Um grupo de participantes receberá uma cápsula de CBD em pó dissolvido em óleo de milho e o outro, placebo. Depois, os voluntários passarão por testes de simulação de apresentação em público, o que induz à ansiedade, e por ensaios neuropsicológicos. A pressão arterial e a frequência cardíaca também serão verificadas.
“Para aqueles pacientes que apresentarem algum transtorno cognitivo, haverá o encaminhamento para atividades de estimulação na universidade. Finalizados os testes, os resultados serão analisados”, disse uma das pesquisadoras.

Fonte: G1

Por Sanar

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