[Essa é mais uma série semanal oferecida pela Enfermeira Concurseira, sobre Casos clínicos em Enfermagem. Toda semana postaremos um novo caso para estudo!]
A avaliação da função respiratória é uma das habilidades mais importantes durante o exame físico do cliente, já que as alterações podem ser fatais se não identificadas a tempo.
Fatores como infecções, sobrecarga hídrica e imobilidade podem influenciar nas alterações dos sons respiratórios.
A avaliação física inclui a AUSCULTA PULMONAR, que avalia o movimento de ar através da árvore traqueobrônquica.
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Material utilizado: estetoscópio e luvas de procedimento.
Para auscultar, é necessário ter conhecimento a respeito dos pontos de referência do tórax (Figura 1):
[Figura 1: Pontos de referência para a ausculta pulmonar. Fonte: PERRY; POTTER; ELKIN, 2013, p. 132.]
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Os ruídos adventícios (sons anormais) resultam da passagem do ar através de fluidos, muco ou vias aéreas estreitadas. Os quatro tipos de ruídos são:
Estertores ou crepitações: local da ausculta – mais comuns em lobos dependentes: direito e bases do pulmão esquerdo. Causados por reinflação súbita de grupos de alvéolos e aumento de fluido em pequenas vias aéreas. Som como “esmagamento de papel celofane”. Mais ouvidos durante o fim da inspiração.
Roncos: local da ausculta – primeiramente, sobre a traqueia e os brônquios, mas, se for alto o suficiente, pode ser ouvido sobre a maior parte dos campos pulmonares. Causados por fluido ou muco nas vias aéreas maiores, causando “turbulência” e espasmo muscular. É mais ouvido durante a expiração.
Sibilos (chiados sibilantes): local da ausculta – sobre todos os campos pulmonares, principalmente sobre os posteriores. Causado pela alta velocidade do fluxo de ar pelo brônquio severamente estreitado ou obstruído. Ouvido continuamente durante a inspiração ou expiração.
Fricções por atrito pleural: local da ausculta – sobre o campo pulmonar anterolateral (se o paciente estiver sentado verticalmente). Causado por pleura inflamada. Pleura parietal “esfregando” contra pleura visceral. Melhor auscultado durante a expiração.
Por hoje é isso, pessoal! Nossa próxima revisão será a respeito da ausculta cardíaca, fiquem ligados!
Beijos, Renata Passinho!
Referência utilizada: PERRY, G.; POTTER, P.A.; ELKIN, M.K. Procedimentos e Intervenções de Enfermagem. 5ª ed. 2013. Elsevier. 816 p.