O estresse prolongado pode trazer problemas como nervosismo, falta de sono, dores de cabeça, perda de memória, segundo a nutricionista Karin Honorato. Por isso, na coluna do G1, ela lista os melhores alimentos para aliviar o estresse prolongado.
Abacate, amêndoas e soja são alimentos ricos em beta-sitosterol. Já a laranja, limão e a acerola possuem Vitamina C. “São nutrientes que ajudam a modular o cortisol, principal hormônio do estresse”, afirma. O cortisol alterado pode atrapalhar também na perda de peso.
Karin explica que ficar muito tempo sem se alimentar e tomar muito café também pode ser prejudicial. “Tente comer em horários regulares, e alimentos de baixo índice glicêmico”, diz.
A nutricionista destaca alimentos integrais, grãos como feijão e lentilha, além de frutas com casca e legumes e verduras. Para combater a perda de memória, Karin Honorato sugere os ovos. “São ricos em colina e lecitina, importantes nutriente para essa parte neurológica”, conta.
Nos períodos de maior estresse o corpo precisa de mais vitaminas do Complexo B, magnésio, cálcio e zinco. “É só consumir um bom prato de verduras escuras com um pouco de linhaça”, destaca Karin.
Já para as dores de cabeça, o nutricionista propõe um copo de água de coco com uma colher de sopa de gengibre em pó ou ralado. Para quem está irritado, ela sugere uma vitamina com duas colheres de sopa de extrato de soja, a mesma medida de aveia e de gergelim e banana.
Para a falta de sono, Karin mostra a receita de banana quente à noite, assada ou cozida, com frutas vermelhas como framboesa e mirtilo, e duas colheres de aveia. “Você vai ter uma boa formação de melatonina e dormir como um anjo”, conta.
Um grama de geleia real pode ser uma solução para a falta de energia e de resistência. “É um pouquinho na colher, debaixo da língua, todos os dias pela manhã”. O ginseng e o alecrim também podem ajudar nesse caso.
“Viver sem estresse é quase impossível, mas modular o efeito desse estresse no organismo é fácil. Basta ter uma alimentação regular, fazer atividade física de baixa intensidade, respirar melhor e talvez uma terapia mais relaxante pode fazer muita diferença para o seu corpo”, conclui a nutricionista.
Fonte: G1