Vacina brasileira anti-HIV passará por outra fase de testes

Após a vacina brasileira contra o HIV apresentar resultados otimistas nos primeiros testes em macacos realizados no ano passado, os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), do Incor e do Instituto Butantan preparam-se para uma nova fase de testes de imunização no mesmo tipo de animal.

Os testes ainda não têm previsão para serem realizados, visto que é necessária a instalação de uma unidade laboratorial de alto nível de biossegurança no Instituto Butantan. O projeto das instalações já está pronto e aguarda a aprovação dos custos para que as obras se iniciem. Só após a conclusão das obras, prevista para seis meses após o início, é que os testes poderão ser iniciados, afirma Cunha Neto, um dos principais pesquisadores do projeto.

Os novos testes terão como objetivo avaliar uma nova estratégia de administração da vacina em que, em vez da vacina ser injetada diretamente no organismo dos macacos, como feito anteriormente, ela será inserida no genoma de vírus incapazes de causar infecções, para avaliar qual a melhor combinação da vacina com os vetores virais.

“A ideia é definir o melhor protocolo de administração da vacina e, em seguida, avaliar se esse protocolo protege, de fato, o animal. Se os resultados forem bem-sucedidos, a vacina estará pronta para ser testada em ensaios clínicos de fase 1 [em que são avaliadas a segurança e a tolerância à vacina por um pequeno grupo de pacientes]”, disse Cunha Neto.

Por Sanar

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