Sonho de fazer Medicina: O processo de escolha pela área

 

Não! A medicina não foi minha primeira opção de vestibular. A escolha dessa área é, na verdade, um sonho em constante construção. Não foi fácil chegar à conclusão de que ser médica era o trabalho que eu queria realizar, pois antes de uma profissão, a medicina é um estilo de vida que exige abdicações e muito esforço. E o meu maior desafio foi determinar se eu estava pronta para tal realidade.

Lembro-me como se fosse ontem, eu estava na 2ª série do ensino médio. Meus amigos já haviam escolhido o que queriam fazer. Eu não! Até meados do ano de 2013 (ano da minha 2ª série) eu tinha varias opções, mas nenhuma parecia boa o suficiente. Até que um dia, conversando com meu tio, eu disse que o ofício de legista me parecia bastante interessante, e perguntei a ele o que eu teria que fazer para me tornar uma profissional dessa área. Ele me respondeu: faculdade de medicina e depois residência em medicina legal. Comecei a analisar minhas possibilidades e acabei percebendo que “talvez” medicina combinasse muito comigo. Logicamente, eu sabia dos desafios que tal escolha exigiria, mas, mesmo assim, a certeza começava a crescer dentro de mim.

A partir daí, a minha rotina de estudo começou a mudar aos poucos. O estudo somente com a finalidade da aprovação ao final do ano teve fim. Os finais de semana passaram a ser ocupados pelas inúmeras provas do colégio; os que restavam serviam para colocar o assunto em dia e também para descanso. Na 3ª série, tudo “piorou”. Mais provas, mais assuntos, o vestibular cada vez mais próximo. Mas, tudo isso não era nada comparado à pressão dos familiares, da escola e à pior de todas: a pressão que vinha de mim mesma.

Não tem sido fácil, pois assim como eu milhares de pessoas estão lutando pelo mesmo sonho. Há momentos em que o medo da não aprovação, de decepcionar a família, me faz pensar em desistir; sinto que o esforço não está sendo o suficiente, mas continuo firme em meu propósito. É certo que mais momentos de insegurança acontecerão até que eu consiga minha aprovação. Nessas horas, o apoio dos meus amigos, da minha família, das pessoas que acreditam em mim, mesmo quando eu duvido de minha capacidade, serão determinantes para que eu continue lutando e acreditando. Afinal como, sabiamente, disse Eleanor Roosevelt: “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”. E eu certamente acredito no meu.
 

                                                        Nathalia Barretto, 18 anos, vestibulanda para Medicina. 

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Por Sanar

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