Já está pensando em tomar aquele refrigerantezinho na hora do almoço? Pense de novo!
O refrigerante possui ingredientes que nada contribuem para a saúde. O açúcar ou adoçante (no caso dos light ou zero) provocam a queima de vitaminas e minerais da dieta. Em excesso, o refrigerante aumenta as taxas de glicose e triglicerídeos. É uma bebida viciante, devido à presença de cafeína.
Outro ingrediente perigoso é o ácido fosfórico. Ele reduz a absorção de cálcio, podendo comprometer a manutenção da massa óssea. Além disso, são ricos em corantes, acidulantes, conservantes e possuem teor altíssimo de sódio, que causa retenção de líquidos, elimina cálcio e reduz a disponibilidade de magnésio na circulação, facilitando a formação de gordura corporal.
É uma bebida nutricionalmente pobre, por apresentar apenas calorias vazias (não oferece nenhum benefício). Contribui para o aumento de peso e o aparecimento de celulites (células de gorduras inflamadas).
Uma dieta sem refrigerantes pode diminuir os riscos de obesidade, diabetes, cálculo renal, dentre outras doenças.
Conheça 5 problemas que você pode evitar ao reduzir (ou parar) o consumo de refrigerantes:
1 – Depressão
Apesar de não ser física, mas sim psicológica, a depressão é uma das doenças que podem ser provocadas pelo excesso no consumo de refrigerante. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da Carolina do Norte (EUA), apontou ligação entre o consumo da bebida com um risco maior de desenvolvimento de depressão, analisando dados de 264 mil pessoas com mais de 50 anos de idade durante dez anos. A análise revelou que pessoas que bebiam mais de quatro latas ou copos de refrigerante diet por dia tinham um risco cerca de 30% maior de desenvolver depressão do que aqueles que não ingeriam esse tipo de bebida. Quem bebia refrigerante tradicional apresentou um risco 22% maior. Os especialistas afirmam que os refrigerantes são ricos em substâncias que podem interferir nas atividades do nosso organismo de forma negativa, favorecendo o aparecimento de doenças como depressão.
2 – Cálculo renal
Estudo publicado no periódico estadunidense Clinical Journal of the American Society of Nephrology aponta que o consumo de refrigerante em larga escala aumenta de 23% a 33% os riscos de formação de pedras nos rins. Após analisar mais de 194 mil voluntários em oito anos de pesquisa, foi constatado que o consumo diário de fosfato, substância que inibe a absorção de cálcio, presente nos refrigerantes e bebidas adocicadas, favorece a formação de cálculos renais.
3 – Diabetes
Que o consumo de refrigerante leva ao aumento de peso já é de conhecimento público, mas que o alto teor de açúcar aumenta o risco de diabetes foi apontado por uma pesquisa da Imperial College London, da Inglaterra. Segundo o estudo, consumir diariamente uma lata de refrigerante diariamente aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em 22%, baseado em dados coletados em 350 mil pessoas de oito países europeus diferentes. Vale lembrar que uma latinha de refrigerante ao dia equivale a ingestão de um quilo de açúcar por mês.
4 – Hipertensão
Uma pesquisa conduzida pela Universidade do Estado da Louisiana (EUA) analisou dados de mais de 800 voluntários, de 25 e 79 anos, hipertensos ou com a pressão no limite e apontou que reduzindo o consumo de refrigerante pela metade, por 1 ano e 6 meses, reflete na diminuição da pressão sistólica e da diastólica.
5 – Doenças cardíacas
Um estudo feito pela Harvard School of Public Health (EUA), que analisou, durante 22 anos, 43 mil homens, concluiu que os voluntários que ingeriam um copo de refrigerante ao dia registraram um risco de 20% a mais em relação aos outros, ao que diz respeito a sofrer uma doença cardíaca. Isto porque o excesso de sódio ingerido e sua consequente retenção desenvolve o aumento do volume corporal, levando a uma sobrecarga cardíaca.
Uma bela alternativa, além de água e sucos naturais, seria o refrigerante caseiro – uma receita simples que vocês podem aprender no video abaixo: